Desporto

quinta-feira, 2 de maio de 2013

A Capela do pinto

Mudar listas de árbitros

Por:Tânia laranjo, in CM:

 
Em janeiro de 2011, o Tribunal da Relação de Lisboa confirmou a decisão do tribunal de primeira instância. 
 
Pinto de Sousa, presidente do Conselho de Arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol, e outros 15 arguidos eram absolvidos no processo relativo à viciação das classificações dos árbitros. As escutas reveladas pela CMTV – e que hoje voltarão a ser mostradas em exclusivo – eram a principal prova do Ministério Público, que defendia a condenação. Aí, Pinto de Sousa e outros dirigentes, como Francisco Costa, António Henriques e Azevedo Duarte (todos membros do órgão), acertavam as classificações. Os árbitros subiam e desciam de categoria conforme o interesse dos dirigentes e não diretamente devido às classificações dos jogos que apitavam. 
As escutas que a CMTV revelou mostram ainda que estas alterações também aconteciam nos árbitros de 1ª categoria. Uma outra conversa dá conta de que Pedro Henriques subiu um lugar de forma a justificar uma nomeação para a Taça de Portugal. Foi na época 2003/2004, quando o FC Porto ganhou à União de Leiria. Pinto da Costa queria aquele árbitro. 

Capelinha

 

 
 
O padrão de superioridade intelectual assimilado recentemente pelo treinador transmontano levou-o a não resistir ao sublinhado "limpinho" depois da vitória importante sobre o Nacional. Para os paladinos da verdade desportiva, um golo decisivo em evidente fora de jogo à Maicon não passa de uma pequena nódoa, facilmente disfarçável, quando comparada aos roubos de catedral ou de Capela. Um fora de jogo a valer três pontos ao Sporting é uma capelinha tão pequenina como a confraria que julga poder escrever a história diferente do que ela é.