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A equipa do Benfica jogou mal; posicionou-se mal, pressionou mal; sem intensidade, sem profundidade, sem alas e sem sincronismo! Houve mesmo fases em que os jogadores pareciam perdidos no campo. Porquê? Falta de força, falta de ritmo ou cabeça já em Bordéus? Não sei. Tem a palavra o Departamento Médico do Benfica.
Na primeira meia-hora o jogo foi nosso e foi nesse período que surgiu o golo numa grande-penalidade bem assinalada e excelentemente executada pelo Cardozo, que tem revelado grandes progressos na execução destas faltas.
A equipa do Beira-Mar replicou a tática do Braga no jogo da Taça da Liga, apresentando-se com o meio-campo muito povoado e pressão alta dificultando a construção do jogo ofensivo do Benfica, com muita mobilidade e solidariedade, com as alas bem ativas e muita profundidade. A entrada de Martins veio dar algum equilíbrio ao meio-campo e colocar numerosos problemas à defesa contrária, graças à sua extraordinária visão de jogo e capacidade de colocação da bola com precisão, a grandes distâncias. Com Gaitan e depois André, então sim, os lances ofensivos do Benfica sucederam-se e as oportunidades de golo apareceram, infelizmente inconcretizadas. Dizem que a sorte protege os audazes e sorte foi o que tivémos quando o esférico andou a saltitar nas barbas do fantástico Artur e não entrou! Audazes foram os do Beira-Mar!
Salvou-se a vitória, mas não se salvou, mais uma vez, o homem do apito, de seu nome Manuel Mota, por ter perdoado dois castigos máximos ao Beira-Mar! Também me pareceu ter havido um desvio inadvertido de Luisão na sua área num cruzamento do Beira-Mar, o qual,não levaria a direção da baliza.
Esteve muito bem o Beira-Mar pela qualidade do seu jogo e raça dos seus jogadores. Bem estaria o futebol Português se este fosse o padrão das restantes equipas.
AB