Desporto

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Anderlecht-Benfica 2-3

Não foi um grande jogo mas foi um bom resultado. Matou-se o borrego. Pareceu-me que o Anderlecht adotou o sistema que o Braga apresentou na Luz; cinco defesas, um trinco, três médios e um avançado. O Benfica entrou mandão, decidido a marcar cedo; muito bem na recuperação mas mal no ataque. Os alas mantiveram-se pouco ativos, em especial do lado esquerdo, assistindo-se ao constante afunilamento do jogo, razão das escassas  oportunidades de golo. 

O tento belga, num movimento que repetiram, com algumas variantes, em toda a partida, surgiu em contra-corrente e adensou as dúvidas acerca da possibilidade de vitória do Benfica. Temia o empolgamento daqueles e o desânimo destes. O jogo manteve-se empastelado, com muita luta no meio campo, até ao golo de...Matic a responder de cabeça a um livre teleguiado de Perez. E foi Gaitan que numa bela rotação e com alguma sorte virou o marcador. A falta de Cardozo era notória e Marko não tinha espaço para romper pelo meio.  

A saída de Gaitan e a entrada de Suleimani deixou-me preocupado. A ganhar, a equipa fechou-se, recuou, apostando no contra-ataque e isso custou-lhe...o golo do empate, num lance de bom recorte técnico. Já está, pensei; abriu-se um buraco no meio campo, estamos tramados!...perante a pressão ofensiva belga, não é que Suleimani faz um lançamento de morte para o recém entrado Rodrigo - que substituira Enzo -, e este, não se fazendo rogado, rematou de pé esquerdo ao segundo poste após um forte sprint com bola?, sim senhor!, quem sabe se não será o clique para Rodrigo regressar ao seu melhor nível!, oxalá que sim; o talento está lá. 

Não foi um bom jogo mas...ganhámos; melhores exibições virão. A Liga Europa está garantida e ainda podemos sonhar com a Champions.

O árbitro "poupou" os belgas a alguns lances ofensivos do Benfica com algumas decisões que me pareceram erradas. Fiquei com dúvidas nos golos do Anderlecht; no primeiro parece que o avançado ajeitou a bola com a mão e no segundo parece que o avançado está fora de jogo. A ver mais tarde.
Muito bem, parabéns ao grupo; afinal, parece que foi a primeira vez que ganhámos neste estádio!, nada mau!

terça-feira, 26 de novembro de 2013

Pópilas!

 
 
 
                          

domingo, 24 de novembro de 2013

Pontos nos is!

Há muito que deixei de dar atenção às crónicas que Rui Santos debita nos vários areópagos que frequenta, embora reconheça oportunidade a alguns deles. Rui Santos padece de incontinência verbal, de incoerência crónica e tem um exagerado conceito de si próprio ao arvorar-se em fiel intérprete da opinião pública. Contudo é alguém que molda a tendência da opinião pública, sempre pronta a seguir os "papagaios" mediáticos. De concreto, Rui Santos nada fez na vida pelo futebol; é mais um que vive dele sem nada por ele fazer.  Incapaz de assumir o combate pela regeneração do futebol, vergado à patetice da equidistância, vai dando uma no cravo outra na ferradura, deixando transparecer crónica antipatia pelo Benfica. 

Desta vez prororou extensamente sobre um alegado acordo entre o Benfica e a CDII da Liga acerca do castigo a Jorge Jesus no caso de Guimarães, manifestando a sua indignação por considerar o desfecho um tratamento de favor, visto que, na sua douta opinião, o castigo deveria ter sido pelo menos de três meses.

Ricardo Costa, recentemente doutorado em Direito com a classificação de 20 valores e docente universitário, explica hoje em "O Record" que o acordo referido, não só está contemplado, em toda a extensão, na regulamentação desportiva aplicável, como tem sido prática corrente em muitos outros casos. Veja-se este extrato da sua crónica:

"Nada como um caso mediático – isto é, um caso envolvendo um clube grande – para descobrir os meandros da “lei desportiva” e desvelar as novidades. Por experiência própria o redijo: só um processo de um grande ou de um grande jogo pode chamar a atenção para aquilo que existe e – se for essa a circunstância – sempre se aplicou antes com o mesmo critério e com igual método a dezenas de outros casos. Nesta época, noutras épocas ou em todas as épocas."

Esta intervenção de Rui Santos, mais uma vez desmascara a sua intolerância e animosidade ao Benfica, pois só assim se compreende tamanha abespinhação sem ter-se dado ao trabalho de se informar convenientemente sobre a matéria. Ao fazê-lo, não só se desacreditou, como desacreditou o seu cliente-patrão, tendo prestado, voluntáriamente, um ótimo serviço ao sistema que por vezes finge denunciar. 
 
Rui Santos, não passa de uma nebulosa no futebol. Bom seria que se dedicasse a tentar descobrir a sua verdadeira vocação.

PS; recomendo a leitura do CV de Ricardo Costa, para se perceber bem o peso da sua opinião.

sábado, 23 de novembro de 2013

Benfica-Braga 1-0; Benfica-Oliveirense 4-3

A primeira parte foi péssima, típica do futebolinho Luso, com uma equipa - muito fechadinha no seu meio-campo - 5 defesas, um trinco e três médios, todos muito juntinhos - garantindo superioridade numérica na disputa da maioria dos lances, apostando no contra-ataque - uma bola na trave da baliza do Artur a remate de Eder - e na famigerada falta cirúrgica. Foi assim o Braga nesta primeira-parte, defendendo de forma compacta e explorando a esperada descompensação defensiva do Benfica, através de Rafa, Micael e Éder.

O Benfica apresentou um futebol mastigado, denunciado, sem imaginação, com pouca amplitude - só a ala direita funcionou ainda que a espaços -, sem meia distância e incapaz de criar situações de golo, com ressalva de um lance em que Matic em posição frontal e sem oposição , incompreensívelmente, falhou a baliza.
Como se esperava, embora súbtilmente, a equipa de arbitragem lá foi ajudando o Braga, eliminando alguns lances ofensivos ao Benfica, nomeadamente assinalando um fora-de-jogo num lance de grande perigo.


Na segunda parte o Braga apareceu um pouco mais afoito, apostando no desgaste físico do adversário, tentando marcar, para então bloquear o seu meio-campo, com uma espécie de "muro de vários panos". O Benfica, básiamente, manteve o posicionamento e a dinâmica criando poucas oportunidades de golo; recordo um remate alto de Markovic a explêndido cruzamento de Djuricic e o bonito lance gizado pelo Cavaleiro a que Eduardo respondeu com soberba defesa.


Do lado do Braga, mais uma vez nos causou calafrios novo remate à trave, desta vez pelo Rafa, por sinal, um excelente jogador. Mas foi Matic "o homem do jogo", quando, incansável e inquebrantável, "rouba" a bola no meio-campo a Mauro e, não se intimidando com a presença de três defesas, manteve o discernimento necessário para avaliar o posicionamento do Eduardo e colocar a bola, imparável, ao segundo poste. Depois, foi uma tremideira até final, com a nossa ala direita completamente desguarnecida, valendo-nos Cavaleiro, revelando-se fortíssimo a defender. Também este jogo revelou a tremenda importância de Cardozo na equipa, realidade bem conhecida a necessitar urgentemente de alternativa eficaz. Jorge Jesus faz falta no Banco.


Não percebi a razão pela qual os assistentes de campo seguraram Matic pelos braços quando este festejava com os adeptos; não havia necessidade!, é assim que elas acontecem. Os assistentes devem prevenir incidentes e não provocá-los.


Os nossos B ganharam ao Oliveirense por 4-3, num jogo muito disputado, contra uma equipa possante e experiente. Foram sete bonitos golos, em especial os nossos, qual deles o melhor, tendo-me ficado na retina, em especial, o do André Gomes e o do Bernardo. Saúdo o regresso de Sancidino, jogador em quem depositamos grandes esperanças e que, por sinal, foi o joker da partida, ao marcar o golo da vitória, num belo remate de cabeça assistido pelo magnífico João Cancelo num cruzamento precioso. Sim senhor; temos aqui uma belíssima fornada a bater à porta dos às.


Parabéns aos Ás e aos Bês.

PS: Parece que o BIC é o novo financiador do sistema; Braga junta-se ao Paços  no patrocínio. Como sabemos, BIC é Amorim e Amorim é Porto. Só por curiosidade; o Estado parece que injetou recentemente ou vai injetar mais 200 milhões de euros no BIC, a pretexto não sei de quê ao certo.


Fora de jogo!

A sucessão de casos que, ao longo das épocas, envolvem gente do Benfica, atletas - técnicos, dirigentes, claques ou simples adeptos, - a exemplaridade de ação da justiça desportiva ou cível, seja na celeridade seja na dureza das penas, face a outras situações similares, legitimam a suspeição. Suspeição de que, dado o enorme impacto social do clube, se procure, através destes casos, atenuar o estado de evidente descrédito da justiça junto do vulgar cidadão. Suspeição de que, a nova ordem socio-política necessite de impor ao clube a expiação dos excessos do Estado-Novo e da Primavera Marcelista. Suspeição de que, a mesma ordem, queira impôr novo paradigma desportivo ao país, consubstanciado pelo FCP e os interesses de toda a ordem que lhe estão associados.
 
Mais uma vez, Jorge Jesus foi afastado do banco, numa altura em que o seu clube se aproxima perigosamente do primeiro lugar, algo, pelos vistos, intolerável ao regime. Recordemos os castigos aplicados na época anterior ao Presidente e ao Vice-Presidente do Benfica, respetivamente, 15 dias e 11 meses, o afastamento de Luisão na mesma época - que custou 4 pontos e o título -, só para citar os casos mais próximos.
 
Recordemos ainda o julgamento em curso do Presidente do Benfica no Tribunal do Bolhão por alegada difamação a Antero Henrique, do qual, inevitávelmente, sairá condenado. Recordemos todos os casos de absolvição de Pinto da Costa, Pinto de Sousa e outros, nomeadamente, no âmbito ao Apito Dourado e outras acusações avulso. Recordemos as alegações em alguns destes casos, dos responsáveis pela acusação. Recordemos o desdém com que alguns destes arguidos se apresentam nos Tribunais, confiantes da sua impunidade. Recordemos a fundamentação dos respetivos acórdãos de absolvição e concluiremos que algo vai mal na Justiça. Concluiremos que, esta, mais parece um instrumento de afirmação e consolidação da nova ordem político-desportiva, como se estivesse subjugada a "superiores" desígnios justificadores da relativização arbitrária dos princípios formais do Direito.
 
A supremacia do FCP no futebol, sustenta-se, sobretudo fora das quatro linhas, pela desmotivação dos adversários através da emissão de indicadores da sua influência junto dos poderes públicos. E isso é patente não só nos Tribunais, mas em múltiplas instituições públicas. E é uma das mais poderosas facetas do futebol fora das quatro linhas às quais o Benfica tarda em encontrar a resposta adequada, sem a qual não é possível ganhar.
 
Oxalá que, no terreno do jogo, a equipa do Benfica saiba responder à altura, apesar destas contrariedades.
 
Boa sorte para logo; já sabemos que os jogadores do Braga "vão comer a relva".

terça-feira, 19 de novembro de 2013

Suécia-Portugal 2-3

Foi um jogo empolgante em que a vitória de Portugal e o correspondente apuramento  para o mundial foi inteiramente merecido. Confesso que receava a equipa sueca pela histórica entrega ao jogo, pela coesão, e, claro,  por Ibrahimovic. A equipa Portuguesa foi solidária, preencheu bem a zona do meio-campo, disputou sempre a bola com determinação e depois...Ronaldo esteve soberbo; desta vez sim, convenceu-me. Fantástico!, deixou-se de léro-léro, assumiu o jogo, concentrou-se, e, imparável, fez três magníficos golos!, qual deles o mais bonito, e podia ter marcado mais dois. Patrício esteve à altura, quanto a mim, sem culpa nos golos. Bruno Alves é que ficou pregado ao solo no primeiro, tentando, patéticamente, impedir o adversário de saltar. Ibra, com dois excelentes golos, ainda fez tremer as aspirações nacionais, mas a equipa sueca, ao arriscar tudo na ânsia do golo redentor, tudo perdeu. Honra lhes seja. Com o terceiro tento esgotou-se-lhes a força anímica, apesar da dinâmica, agora sem convicção. Muito bem; estão todos de parabéns.

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Em Defesa do Benfica: Obrigado! Querido! Benfica!




Em Defesa do Benfica: Obrigado! Querido! Benfica!:
HISTÓRIA               A vitória por 10-3, sobre o SC Recife, na Taça Intercontinental, no Palácio de Desportos de Torres Nova...

sábado, 16 de novembro de 2013

Portugal-Suécia 2-0 e outros

Por razões algo caricatas não vi o jogo, mas, confesso, não senti grande pena. A verdade é que, desde que Pinto da Costa e o seu clube, implícitamente, se apoderaram da FPF e, por inerência, detêm o controlo da Seleção Nacional tendo-a transformando numa plataforma de promoção comercial dos seus jogadores e, simultâneamente, em mais uma frente de combate ao Benfica, que me é quase indiferente a sua trajetória desportiva. Com efeito, ao ver certos jogadores com a camisola das quinas, não consigo conter a repulsa, por considerar incompatível o seu comportamento desportivo histórico com os valores que uma seleção, quanto a mim, representa. No entanto, hora da verdade, não deixo de a apoiar graças à superação da razão pela emoção. Fiquei pois satisfeito pela vitória e também pelo golo de Ronaldo, apesar de saber que o ingresso no Campeonato do Mundo credibilizará uma direção e a sua estratégia despudorada de subordinação do interesse nacional ao de um clube e reforçará o sistema miserável que desde há décadas transformou o futebol português numa farsa consentida.
 
Foi bonito o golo de Ronaldo; um belo cabeceamento em queda, intencionalmente direcionado, apesar da colagem do defesa e da oposição próxima do guarda-redes, na sequência do explêndido cruzamento de Miguel Veloso. Ronaldo revela uma serenidade própria de quem conhece o seu valor, indiferente às palhaçadas do Sr Blatter. Reparei também que Patrício fez algumas boas defesas e que a equipa sueca teve algumas boas oportunidades. Surpreendeu-me a inoperância de Ibraimovich e considero que a eliminatória está longe de estar ganha, face ao histórico da seleção sueca e ao extraordinário trunfo que este atleta representa.
 
A hostilidade ao Benfica por parte da selecção nota-se em "pequenas coisas" tais como nas declarações proferidas por Paulo Bento, que se viu na necessidade de referir a ausência de motivação especial dos jogadores pelo facto de a contenda se realizar onde se realizou. Não está em causa a motivação dos atletas em qualquer outro estádio, está sim em causa a necessidade de prevenir a possibilidade de alguém pensar que o Estádio da Luz possa ter induzido especial motivação na equipa. Ordens do Pino? Vergonhoso!
 
Já para não falar na não convocação de Nelson Oliveira, por si só denunciadora da má vontade de Paulo Bento para com os Benfiquistas, nem no seu silêncio perante a pressão geral de inclusão de Fernando, após ter-se apressado a manifestar a sua discordância quando, há tempos, foi publicamente aventada mesma possibilidade relativamente a Lima . Definitivamente, esta não é a seleção de todos os Portugueses.
 
No entanto, torço para que Portugal esteja no próximo mundial, com mais jogadores do Benfica, e para que, na FPF, em vez de embadeirarem em arco, ganhem vergonha.
 

BENFICA CAMPEÃO INTERCONTINENTAL DE HOQUEI EM PATINS! PARABÉNS CAMPEÕES E OBRIGADO!

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Lances de bola parada; zona ou homem?


Na época em curso - e na anterior -, a defesa nos lances de bola parada tem constituido uma das maiores vulnerabilidades da equipa do Benfica, causadora de fortíssimos dissabores, exigindo rápida resolução. A persistência do fenómeno descredibiliza a equipa técnica, com destaque para o Treinador, mas também a Direção Desportiva e a Direção do clube. O tema é demasiado grave para que sobre ele se lance o manto do silêncio atribuindo-se, implicitamente, as causas, aos acasos do futebol. Não me arrogando qualquer espécie de autoridade na matéria visto que não tenho conhecimento especializado, não me coíb de ensair algumas reflexões de senso comum.
 
O futebol, na sua essência, consiste na arte do imprevisto; quem for capaz de surprender o adversário, ganha; o lance ou o jogo.  Assim, quem tem a iniciativa do jogo - a posse da bola - tem vantagem desde que os movimentos da equipa estejam consolidados, visto que ganham o tempo correspondente ao que o adversário leva a "ler a jogada".  Do mesmo modo, nos lances de um para um, quem tem a bola tem vantagem, desde que não hesite no drible ou finta, visto que o adversário, leva uns microssegundos  decisivos a perceber o movimento. Portanto, quem tem a bola deve saber o que fazer com ela a cada momento não permitindo que o adversário o perceba.
 
Inversamente, a equipa sem bola pode induzir o adversário a fazer certos movimentos e  virar o feitiço contra o feiticeiro, por exemplo, antecipando ou simulando os movimentos defensivos. Por exemplo, há jogadores que, na marcação das grandes penalidades enganam os guarda-redes e guarda-redes que, nas mesmas circunstâncias, enganam os jogadores. 


Podemos, então, dizer com propriedade que o futebol é, também,  a arte da simulação, da camuflagem - até parece que estou a fazer a apologia do anti-jogo, e essa é a fronteira. Abomino a falta cirúrgica, a falta cavada, a expulsão provocada, o mergulho para a forçado, a mãozinha marota etc. Sem lealdade, o futebol, não presta.


Claro que, perante atletas de eleição a importância de tudo isto é relativa; Garrincha fintava sempre para o mesmo lado, todos o sabiam, mas a finta resultava sempre, ainda que sucessivamente sobre o mesmo jogador. Stoychkov, tendo uma velocidade insuperável, tornava irrelevente o conhecimento prévio de certos lances pelo adversário. De nada servia aos guarda-redes saberem que Eusébio marcava as grandes-penalidades para a esquerda - direita do GR -, a bola entrava sempre.


Enfim, podemos dizer que a necessidade do recurso à tática é inversamente proporcional à disponibilidade e quantidade de talentos individuais. De outro modo; as equipas com grandes atletas podem jogar futebol direto - alemães, ingleses -, as outras, têm que recorrer à técnica e à tática - italianos, franceses, portugueses.


Então o que se passa nos lances de bola parada?; a equipa credora sabe o que vai fazer e a outra só consegue percebê-lo após a saída da bola. Ora, esta, leva cerca de 1,28" a chegar ao eixo longitudinal do campo - considerando uma velocidade média de 70 Km/h - sendo que, o defesa, leva cerca de metade deste tempo - 0,64" - a perceber a trajetória do esférico.  Restam portanto ao defesa, 0,64" para se deslocar, saltar e cabecear a bola. Diria que, nestas circunstâncias ,não conseguirá dar mais de 2 passos; seja, cerca de 2 metros.


Ora, se as dimensões da grande-área forem de 30 m x 15 m - a confirmar - se considerarmos necessário dar cobertura a 25% da área - 112,5 m2 -, necessitaremos de 17,9 jogadores. Como só temos 11 e 10 cobrem um máximo de 62,8 m2, ficarão a cargo do guarda-redes, 49,7 m2. Ou seja, se a bola for direcionada com precisão ao adversário, a probabilidade de oposição é muito reduzida.


Assim sendo, considerando um erro na dimensão da grande-área de até 20%, tratando-se de adversários de qualidade, a marcação à zona não é adequada. É pois fundamental, definir o posicionamento em função do do adversário, podendo usar-se a dissimulação, mantendo os atletas movimentação permanente das pernas e braços a fim de reduzir o tempo de reação - que tão bem se fazia no 1º ano de JJ no Benfica.


Para mim, este, é assunto resolvido!

domingo, 10 de novembro de 2013

Benfica-Sporting 4-3

Foi um jogo como todos deviam ser; aberto, intenso, leal, com incerteza no resultado até final e com belos lances de futebol, em particular os dos golos. Não houve cá blocos, nem anti-jogo, nem facilidades; como é característico dos jogos da taça, visto que são a eliminar. E é por esta razão que defendo outro modelo competitivo para o campeonato, muito próximo do que Mário Figueiredo chegou a apresentar à Liga, e que os "pequenos clubes" inviabilizaram pondo em causa a sobrevivência do próprio futebol remetendo-nos para o questionamento do modelo vigente da organização desportiva; o direito de voto dos clubes deveria ser proporcional ao número de sócios.  Isto é que é democrático.
 
Não tendo visto todo o jogo, gostei do que vi, excepto nos dois últimos golos sofridos pelo Benfica; não pode ser!, a razão tem de ser apurada e removida, ou é do Treinador ou dos jogadores!, os lances de bola parada estão a pôr em causa os projetos desportivos do clube - na época passada perdemos a Liga Europa por esta razão!, os jogadpres ficam pregados ao chão só intersetando a bola se esta for na sua direção!, não sei se a melhor tática é a marcação à zona se ao homem, mas sei que há no clube quem saiba o que está errado. E sei que a Direção desportiva tem que tomar medidas urgentemente!, estamos, mais uma vez, com um pé fora da liga dos campeões por este mesmíssimo motivo!, O Benfica está acima de tudo e de todos, e os Dirigentes têm que ser capazes de tomar decisões difíceis, no momento oportuno.
 
Cardozo, mais uma vez, mostrou " com quantas varas se faz uma canoa", mas parece que, ainda recentemente, tal era ignorado por quem não devia ser. Já agora; a saída de Melgarejo foi positiva para o Benfica?, acho que não. Então porque saíu? Há interesses e melindres acima dos do clube?, se há, é preciso acabar com eles. Já!
 
O modelo tático adotado já vem com seis meses de atrazo, infelizmente!, - outro galo teria cantado -, a equipa esteve bem, com Gaitan, além de Cardozo, em grande plano, com exceção dos centrais!, os golos têm acontecido na sua zona de ação!, não pode ser!
 
A equipa do Sporting jogou com muita garra, sempre tentando dar a volta ao jogo, tendo sido o primeiro golo, um hino ao futebol. Muito bem; parabéns.
 
Felizmente, o árbitro pareceu-me bem, apesar da tentativa de  condicionamento do CM, ao referir numa crónica do dia, que Duarte Gomes era simpatizante do Benfica e ao fazer referência à diferença de orçamentos dos clubes. Uma tática velha e repetida por parte de um jornal desportivamente parcial, que noutras ocasiões tem causado dissabores ao Benfica. É mais um caso de parcialidade jornalistica.
 
A equipa do Benfica deve analisar e corrigir rápidamente o que esteve mal, a bem do clube!

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

What's electron spin ?














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Escudo Invisivel da Terra Campo Magnetico 46

 
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terça-feira, 5 de novembro de 2013

Olimpiakos-Benfica 1-0

Triste pela derrota mas satisfeito pelo desempenho da equipa do Benfica. É assim que estou.
 
De facto, os jogadores do Benfica, confirmando a trajectória de subida de forma colectiva  impuseram o seu jogo perante um adversário difícil, falhando em alguns momentos capitais, nomeadamente, na finalização e no lance do golo. Infelizmente, digo eu, porque a equipa, por tudo o que fez durante os noventa minutos, não merecia perder este jogo.
 
Gostei do posicionamento da equipa - na base do 4-3-3 -;  com algumas variantes, julgo que é, actualmente, o dispositivo tático mais adequado; Matic, Enzo, Amorim - caso deste jogo -, ou Fejsa, Matic, Enzo, com Gaitan, Djuricic, Markovic e Lima na equação, adoptando a composição e orientação consoante a forma dos jogadores e o adversário em causa.  Com esta disposição eliminou-se aquela que tem sido uma das maiores fragilidades tácticas desta época e foi a da anterior; falta de consistência e criatividade no meio-campo. Efectivamente, apesar da pressão alta do adversário e do sobre-povoamento da sua intermediaria,  a equipa do Benfica disputou todos os lances, recuperando e desenvolvendo múltiplos lances ofensivos de qualidade, suficientes para justificar resultado mais favorável.
 
Na defesa justificava-se a expectativa quanto a Sílvio em virtude do prolongado afastamento por lesão; na frente, Markovic e Gaitan não conseguiram fazer funcionar as alas e, sem elas, o potencial de Cardozo não se materializa. É esta a outra grande debilidade actual da equipa - a lesão de Sálvio afectou em muito a sua  competitividade -, que conduz ao afunilamento dos lances ofensivos, o que, como sabemos, resulta em vantagem para as defesas contrarias, como foi o caso. Entrega, garra, entreajuda e criatividade não faltaram aos jogadores do Benfica que, mais uma vez digo, mereciam melhor resultado.
 
No entanto, analisando as razões da ineficácia de concretização, dos nossos avançados, encontramos em todos os casos; ora a persistência e entreajuda dos adversários  que, nos momentos decisivos, sempre impediam eficaz execução, ora grandes defesas de Roberto, ora deficiência de execução sugerindo falta de serenidade e convicção por parte dos avançados. De realçar o golo sofrido, mais uma vez, na sequência de um canto, graças à já tradicional e penosa desconcentração defensiva!
 
Quanto ao Olimpiakos, mostrou ser uma boa equipa; técnica e tacticamente culta tendo adoptado sempre um posicionamento eficaz, com muita combatividade e solidariedade . Apesar disso,  teve que se remeter ao seu meio-campo a maior parte do tempo - chegou a ter 11 jogadores na sua área -, graças à intensidade e criatividade do jogo encarnado. Contudo, não se pode dizer que tenham tido sorte, visto que foi o seu empenho colectivo, ainda que por vezes descontrolado, que esteve quase sempre na origem da ineficácia dos avançados do Benfica. Parabéns ao Roberto pela excelente exibição.
 
Ânimo aos jogadores do Benfica pelo empenho. Força! Quem porfia sempre alcança.

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

PARABÉNS AOS CAMPEÕES

 
 
 
 
OBRIGADO CAMPEÕES

domingo, 3 de novembro de 2013

Académica-Benfica (0-3) e outros

Um convívio de âmbito profisional inadiável impediu-me de ver o jogo, cujo resultado porém,  ia companhando via telemóvel.
 
Sendo a AC, um dos muitos clubes "controlados" pelo FCP que o Benfica tem, habitualmente, muita dificuldade em superar - devido ao  sistemático anti-jogo que pratica e aos habituais erros arbitrais -, tendo em conta o atual nivel competitivo do clube da Luz, esperava-se tarefa mais difícil do que veio a revelar-se. Bloco baixo, muita pancada, mergulhos sistemáticos, transições rápidas e tudo o mais, característico deste apodrecido campeonato. Pelos vistos, tal não ocorreu, devido, eventualmente, ao golo "madrugador de Cardozo"; de facto, não faz sentido defender a derrota.
 
A crónica do dia seguinte do CM atribuía ao acaso a origem do golo de Cardozo; já o Record, fazia referência ao remate de 90 Km/h, de fora da área e com um defesa em cima! Vá lá a gente compreender alguns jornalistas; aqueles que vêm os factos conforme a sua circunstância pessoal e descredibilizam a profissão.
 
Foi então uma vitória tranquila, marcada pela eficácia de Cardozo e pelo magnífico lance do terceiro golo que, mais uma vez, evidenciou a excelente visão de jogo de Amorim e a  irreverência e pragmatismo de Markovic. Muito bem!, a eficácia deve preceder a exuberância exibicional.
 
Este jogo consolida a ideia de que a formula com que JJ pensava superar o afastamento de Sálvio, falhou, e, apesar dos erros grosseiros dos árbitros, terá sido a principal causa da perda de pontos das primeiras jornadas. A ideia parecia boa mas não estava suficientemente testada; associado à obstinação, este é um erro recorrente de JJ que bem caro tem custado ao clube. Matic é um excelente trinco com pendor ofensivo, mas não é um armador de jogo, pelo menos por enquanto, embora, aqui e ali, possa fazer a posição. O regresso ao modelo da época passada, estabilizou o meio-campo e a equipa, graças também ao contributo de Cardozo cuja influência no conjunto parece não ter sido percebida a tempo pelos Dirigentes.  E aqui temos dois excelentes exemplos, mas não únicos, de falta de perspicácia operacional, onde radica, em grande parte, os inêxitos desportivos do clube.
 
Mudando de conversa, fiquei pasmado ao dar conta do empate do FCP com o FCB!, francamente, esperava mais uma das habituais simulações competitivas que têm proporcionado fáceis vitórias aos aos primeiros. Apesar de surpreso, tal não muda a minha espectativa relativamente ao atual FCB dadas as ligações do seu atual Presidente a Joaquim Oliveira, FCP e ao Universo político, nomeadamente ao PS - RPS é sobrinho de Mário Soares -, tradicional aliado estratégico de longa data do FCP - como se viu , também agora, na CP. Estou certo de que se trata de "areia para os olhos" dos incautos, a fim de desfazer ou atenuar a suspeita de conluio; afinal, não faltam meios ao sistema para fazer valer os seus interesses. Esperemos é que, desta vez, haja demasiada areia na engrenagem, mas isto é conversa para outra crónica.
 
Jogo a jogo mais fortes até à otimização competitiva à qual ainda falta a histórica irreverência de Jorge Jesus, que se deseja, porém, temperada pela prudência e sabedoria.