Desporto

terça-feira, 13 de agosto de 2013

"Fugem que tou a pinsar"! (agradecimento ao M. Fonseca no rasto de Roger Scrutton)




Ora aqui está, um dos gran­des para­do­xos das soci­e­da­des moder­nas; a evo­lu­ção cien­tí­fica, tec­no­ló­gica , polí­tica e social, ao bus­car a segu­rança e con­forto máximo, des­trói a capa­ci­dade de cada um sentir-se parte, cons­tru­tor, dessa eternidade.

De facto, quem con­se­gue imor­ta­li­zar um momento, perante a com­pul­são per­ma­nente do pen­sa­mento, na mor­tí­fera carga fiscal?

Escravizámo-nos na busca da liber­dade! Será que Nietz­che estava certo e que a liber­dade deve­ria ser garan­tida às eli­tes “cri­a­do­ras” colo­cando ao seu ser­viço, os tra­ba­lha­do­res não criativos?

Será que a robó­tica, final­mente, nos liber­tará da culpa da escra­vi­za­ção indu­zida ou com­pul­si­o­nada e, final­mente, nos pro­por­ci­o­nará a defi­ni­niva liber­dade?; ou seja; total dis­po­ni­bi­li­dade para fruir, cri­ando ou não?

Novo para­doxo; a hipó­tese de maior via­bi­li­dade do acesso à liber­dade pelo pro­duto da inte­li­gên­cia do homem face à tra­di­ci­o­nal “Liber­dade Divina”.

Final­mente; e se, nem uma coisa nem outra; nem robôs nem deuses?

Tóino Barreto