Desporto

domingo, 16 de fevereiro de 2014

Marco Fortes nos campeonatos mundiais de pista coberta; parabéns Marco. Força!

"Marco Fortes, o melhor lançador português de todos os tempos, ainda não havia atingido mínimos de participação nos próximos Mundiais de pista coberta, que no início de Março se desenrolam em Sopot, na Polónia, mas neste domingo remediou com muito brilho essa situação.
Faltava-lhe chegar este ano ainda aos 20m e passou-os claramente, numa série em crescendo. De resto, o quinto ensaio valeu-lhe a melhor marca do ano, com 20,41m, e permitiu-lhe superar os 20,30m exigidos para ir a Sopot, num cenário de obtenção de mínimos reiteradamente dificultado para as disciplinas mais técnicas. O último ensaio, de 20,32m, veio confirmar a subida de forma de Marco Fortes, que acabaria por ganhar o concurso com larga vantagem sobre o sportinguista Francisco Belo (17,63m).
 
Com este resultado, Fortes passou a ser o 11.º mundial da lista anual, liderada com 21,37m pelo americano Ryan Whitting, e o sexto europeu." (in notícias do Google)

P. Ferreira-Benfica (0-2)

Vitória num campo tradicionalmente difícil, num jogo chato onde os golos foram os melhores apontamentos. Não dá; este futebol é suicidário, aceitável entre amadores, deplorável no âmbito profissional. Ponham termo a isto, ff; retomem a proposta de Mário Figueiredo, estudem-na e aperfeiçoem-na de forma a restituir o espetáculo ao público.
 
Resume-se por isso, o jogo, à história dos golos. Precisão nos passes, nos cruzamentos, nos remates e sincronismo. Foi o caso do primeiro, resultante de um centro colocadíssimo de Amorim a sobrevoar a defesa para cabeceamento mortífero de Garay. Gostei especialmente do segundo; recuperação de Amorim seguido de lançamento em profundidade para Rodrigo que não conseguiu evitar  o corte incompleto do defesa, seguindo-se a recuperação de Markovic que acompanhara o lance e, decido como habitualmente, rematou colocadíssimo ao primeiro poste, batendo o esforçado guarda-redes.
 
Julgo que o Benfica deveria ter colocado mais intensidade logo de início, promovendo passes de roptura junto da área adversária, forçando o erro da sua defensiva. Faltou meia-distância, mais jogo aéreo e mais amplitude. A opção por sucessivos toquezinhos frente a um adversário teimosamente recuado, fatalmente, acaba em sucessivas e perigosas perdas de bola. Enfim; a perder, lá subiu o Paços, sem grande convicção, não tendo criado uma única oportunidade de golo. A ganhar, o Benfica, ficou na expectativa do contra-ataque, que lhe renderia o golo da tranquilidade. Pareceu-me contudo ter havido a preocupação de evitar lesões e excessivo desgaste físico face ao próximo compromisso europeu.
 
O árbitro não esteve bem; mostrou, mal, o amarelo a Siqueira, quando deveria, no mesmo lance, ter mostrado o segundo amarelo ao jogador do Paços. Outros casos houve em que não sancionou o jogo violento dos canarinhos.