Desporto

domingo, 5 de janeiro de 2014

Eusébio da Silva Ferreira, meu Deus; publicado em Janeiro 5, 2014 por Manuel S. Fonseca

 
 

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Se Eusé­bio mor­reu hoje, como dizem as infa­ti­gá­veis notí­cias, mor­reu hoje o que res­tava dos meus anos 60 e o que res­tava de Por­tu­gal ter sido um império.
E embora mor­rendo hoje, como dizem as indes­men­tí­veis notí­cias, as cores do mito – esse belo negro da sua pele, esse ver­me­lho vivo da sua cami­sola – não dei­xa­rão nunca mor­rer Eusé­bio. E nem é pre­ciso dizer aqui a pala­vra Ben­fica, por­que a pala­vra Eusé­bio e a pala­vra Ben­fica beijam-se, fundem-se, são uma com­bi­na­ção amo­rosa de que a gra­má­tica tem ciúmes.
 
Eusé­bio era feito da mesma terra ver­me­lha dos heróis. A força de per­nas de um Hér­cu­les, veloz como Ulis­ses, o joe­lho onde Aqui­les tinha o cal­ca­nhar. Há romance, mis­té­rio e aven­tura em toda a sua vida. Vejam como, da cidade colo­nial de Lou­renço Mar­ques, o tra­zem para Lisboa.
Numa noite de tró­pi­cos, um jipe leva-o à porta do avião. Clan­des­tino quase. E em Lis­boa escondem-no da bruxa má. Tudo por­que Eusé­bio, per­so­ni­fi­ca­ção da bon­dade, fez o que um filho deve fazer, a von­tade à sua mãe. O clube onde jogava que­ria mandá-lo à expe­ri­ên­cia para outro clube. Mas a mãe, como todas as mães, deci­diu pela von­tade do filho: recu­sar vir à expe­ri­ên­cia por­que, como todos os ver­da­dei­ros humil­des, Eusé­bio sabia o que valia.
 
E o que valia Eusé­bio? Outros dirão muito melhor do que eu. Eu conto-vos só as minhas per­ple­xi­da­des. Eu nunca con­se­guia saber se era o seu pé esquerdo, se o seu pé direito que chu­tava. Por­que, em boa ver­dade, não era ele que chu­tava. A velo­ci­dade rema­tava por ele. E já estou a men­tir ou a enganar-me, por­que, em boa ver­dade, foi com Eusé­bio que a velo­ci­dade apren­deu a jogar à bola. Num tempo em que os car­ros tinham qua­tro velo­ci­da­des, Eusé­bio já tinha a sexta.
 
Dei­xem deliciar-me ver­go­nho­sa­mente no vício das minhas recor­da­ções. Estou a vê-lo, em Ams­ter­dão, ali­nhado com Águas, Coluna, Simões, antes da final com o Real Madrid come­çar. Está per­fi­lado, a cara­pi­nha cor­tada quase rente, a cabeça redonda de menino, pre­ci­o­sa­mente dese­nhada e bonita, a pele negra bri­lhante, nobre, afri­cana. E era, menino de Moçam­bi­que, o melhor joga­dor por­tu­guês. E eu tenho muito orgu­lho em que o melhor joga­dor por­tu­guês seja um afri­cano, raio de um ex-império que nem um depu­tado negro con­se­gue ter.
 
Nesse jogo, mar­cou dois golos, os dois, juram-me, e eu não teria tan­tas cer­te­zas, com o pé direito. Pus­kas, Gento e o semi-deus que era Di Ste­fano caí­ram aos seus pés. Eusé­bio, herói com­pas­sivo, foi ao chão bus­car a cami­sola de Di Ste­fano. Pediu-lha, a esse semi-deus aba­tido. Di Ste­fano deu-lha, con­so­lado por aquele pedido de menino, e Eusé­bio guardou-a, por­que Eusé­bio é o guar­dião de todos os símbolos.
 
Eusé­bio foi o pri­meiro fute­bo­lista a jus­ti­fi­car os 110 metros de com­pri­mento de um campo de fute­bol. Se não fos­sem já essas as medi­das, o campo teria de ser esti­cado. Eusé­bio comia com ale­gria metros de relva. Eusé­bio era um bicho dos gran­des espa­ços, uma pan­tera que que­ria savana. Foi com ele que o fute­bol des­co­briu que a África existia.
 
Cor­ria em linha recta ou em elipse, fazendo meias-luas, rápi­das mudan­ças de direc­ção, rein­ven­tando a velo­ci­dade, baixando-a, subindo-a. Percebia-se assim, final­mente, por que razão um campo de fute­bol deve ter 75 metros de lar­gura, uma área de 8250 metros qua­dra­dos. Cor­ria e nas per­nas dele cor­ria a pala­vra Ben­fica. Mas tam­bém a pala­vra Portugal.
 
Foi em 1966, não dou novi­dade nenhuma a nin­guém. Mas vejam outra vez as cores do mito a pin­tar Eusé­bio. Houve um sor­teio dos núme­ros das cami­so­las. Saiu-lhe o 11, ao peque­nino e mara­vi­lhoso Simões o 13. Simões que­ria jogar com o seu habi­tual 11 e, com a ver­dade, deu a volta a Eusé­bio: “Já viste o que é, se joga­res com o 13 e fores, como vais ser, o melhor mar­ca­dor e o melhor joga­dor do mundo?” E foi, com esse número que devia ser fatí­dico, com esse número da fei­ti­ceira Circe, o melhor mar­ca­dor, o melhor joga­dor, o Melhor. As cores do mito, os núme­ros do mito, escolhem-no, querem-no como filho dilecto.
 
Vi o segundo golo dele ao Bra­sil num filme exi­bido no cinema Impé­rio, em Luanda. Uma obra de arte gigan­tesca em que potên­cia e explo­são se enla­çam. Um golo que ajo­e­lhou o Bra­sil, esse impé­rio romano do fute­bol. De novo e sem­pre as cores do mito: com esse golo, aos pés ala­dos de Eusé­bio, caía Pelé, uma lança espe­tada no flanco.
 
No jogo com a Coreia do Norte, Eusé­bio car­re­gou, como Hér­cu­les, o mundo aos ombros. Ainda nem a meio da pri­meira parte íamos e a Coreia, aba­lando a ordem do céu e terra, de mares e ares, ganhava por três a zero. Eusé­bio recons­ti­tuiu minu­ci­o­sa­mente a ordem do mundo, todo o uni­verso. Agar­rou nos des­tro­ços e com per­se­ve­rança jun­tou as par­tes. Cor­reu, dri­blou, foi atin­gido vio­len­ta­mente, mas triun­fou. Qua­tro golos foram os tra­ba­lhos de Eusé­bio nessa tarde de gló­ria que aca­ba­ria, dias depois, nas lágri­mas de Wem­bley, momento mais bonito, mais lírico ou ele­gíaco do que qual­quer vitó­ria. Lágri­mas de Eusé­bio que a cami­sola de Por­tu­gal reco­lhe e esconde. Nenhum outro gesto, outras lágri­mas, pode­rão ser tes­te­mu­nho de mais amor.
 
Mor­reu hoje Eusé­bio da Silva Fer­reira, meu Deus.
 
 
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O LEGADO DE EUSÉBIO PERMANECERÁ




 

  
 





















 










 
 
 
 
 
  
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

 
  
 
 
 
 
 

 
 

Eusébio da Silva Ferreira, o "Pantera Negra" (1942 - 2014) 

Para ele, a minha mais solene oração;

 
 
 
Eusébio da Silva Ferreira, GCIH, GCM (Lourenço Marques, 25 de Janeiro de 1942) é um ex-futebolista português, de origem moçambicana. É considerado um dos melhores futebolistas de todos os tempos. Marcou 733 golos em jogos oficiais e 1137 golos na carreira. Nascido na então Lourenço Marques, hoje Maputo, capital da colônia portuguesa de Moçambique, ficou conhecido como Pantera Negra. Eusébio, como também é conhecido, é descendente de pai natural de Malange, província angolana situada no norte do país. Desde cedo, Eusébio mostrou uma ligação muito forte ao chamado "desporto-rei", tendo mesmo entrado numa pequena equipa de bairro criada para as crianças se divertirem e passarem o tempo com uma ocupação útil. A equipa chamava-se "Os Brasileiros", em honra dos heróis das crianças, que actuavam na selecção "canarinha". A admiração pelos craques era tal que as crianças adoptaram como alcunhas, os nomes pelos quais eram conhecidos os internacionais da selecção sul-americana. No que toca a Eusébio, adoptou o nome de "Didi". Para muitos, Didi foi o grande craque da seleção brasileira "pré-Pelé", e jogava no meio-campo, essencialmente com uma função de criador de jogo. Mais tarde, Eusébio procurou inscrever-se no clube "O Desportivo", mas não foi aceite. A vontade de jogar futebol falou mais alto do que o clubismo, por isso, dirigiu-se ao Sporting de Lourenço Marques. Tendo sido aceite nesta filial moçambicana do clube leonino de Lisboa, Eusébio jogou de leão ao peito até à sua ida para Portugal. O negócio da transferência do menino de 18 anos ficou mais tarde marcado pela polémica, devido à luta que houve entre os dois rivais de Lisboa para conseguir o passe do rapaz. No entanto, o Sport Lisboa e Benfica ofereceu mais por um contrato, e Eusébio rumou à Luz. Corria o ano de 1960. Logo na primeira época de camisola vermelha vestida, o "Pantera Negra" ajudou o Benfica a conquistar a sua segunda Taça dos Campeões Europeus consecutiva. Foi pouco antes do Natal de 1960 que chegou a Lisboa depois de ter assinado um contrato de 350 contos com o Benfica. Estreou-se no Estádio da Luz a 23 de Maio de 1961, num jogo amigável contra o Atlético em que marcou 3 dos quatro golos do Benfica. As peripécias que se sucederam desde a sua chegada atrasaram a assinatura do contrato, o que iria impedir de estar presente em Berna, na noite do primeiro triunfo europeu do Benfica. A sua fama internacional vem do jogo da segunda final europeia do Benfica em 1962, contra o Real Madrid. Não só marcou dois golos como fez uma exibição de luxo com as características que o iriam tornar famoso: a velocidade estonteante e o remate fortíssimo. o France Footbal considera-o já ,nesse ano, o segundo melhor jogador do mundo. Os convites para jogar no estrangeiro obviamente surgiram. A Juventus oferece-lhe 16000 contos, em 1964, numa altura em que ganhava 300 contos no Benfica. A tentação era tão grande que o governo de então o envia para a tropa, não permitindo que se venda um tesouro nacional deste tamanho. O Benfica acabaria por lhe aumentar o salário para 4000 contos. No mundial de 1966 em Inglaterra, torna-se definitivamente uma estrela mundial, um digno rival de Pelé. O epíteto de "Pantera Negra" vai correr o mundo. A facilidade em marcar golos torna-o no melhor marcador do mundial com 9 golos, ajudando a levar Portugal ao terceiro lugar. Após o mundial, os italianos fazem uma nova oferta a Eusébio: 90000 contos... Quando parecia que desta vez nem o governo poderia impedi-lo de aceitar, surge a notícia que os clubes italianos deixam de poder contratar jogadores estrangeiros. A carreira de Eusébio foi recheada de lesóes, tendo sido operado 6 vezes ao joelho esquerdo e 1 ao direito. Nunca deixou de jogar, mesmo em condições dolorosas, até porque sabia que o Benfica dependia muito dele e que os espectadores não aceitariam bem a sua ausência. Realizaram-lhe uma festa de despedida, em Setembro de 1973, mas continuou ainda a jogar até 1979. Em 1975, aventurou-se nos EUA , mas ao fim de 5 meses estava de volta a Portugal. Jogou ainda pelo Beira-Mar e pelo União de Tomar. Foi 1 vez campeão europeu e 3 vezes finalista europeu, ganhou 11 campeonatos nacionais e 5 taças de portugal, recebeu 7 vezes a bola de prata, como melhor marcador do campeonato nacional e duas vezes a bota de ouro como melhor marcador europeu. Em toda a carreira marcou 733 golos em 745 jogos, de referir, que ao contrário de outros jogadores de fama internacional, Eusébio não contabilizou os golos realizados nas categorias de base, também de salientar, que, os golos marcados antes de Eusébio se transferir para o Sport Lisboa e Benfica, não estão contabilizados, o que significa que oficialmente para efeitos estatisticos a carreira de Eusébio, apenas começa após a sua transferência para o Sport Lisboa e Benfica, facto esse, que vem prejudicar a contagem oficial dos golos marcados pelo jogador. Estreou-se então na seleção portuguesa a 8 de outubro de 1961. Em 1966, vestindo a camisola das quinas, foi um dos principais protagonistas do Campeonato do Mundo jogado em Inglaterra. Com uma prestação fenomenal, Eusébio foi uma das principais armas portuguesas para uma das melhores campanhas internacionais de sempre. Logo no primeiro Mundial, Portugal chegou aos quartos-de-final, deixando pelo caminho equipas como a da Coreia do Norte (a grande surpresa do torneio, logo depois de Portugal), Hungria (do grande Puskas) e Brasil (um dos principais favoritos, sendo que de entre uma equipa genial se destacava o número 10, Pelé). Portugal acabou por sair derrotado contra a equipa da casa, num jogo que ficou conhecido pelo "Jogo das Lágrimas", e que ficou marcado por contestações à organização do torneio. A marca de Eusébio no Mundial de 66 chegou ainda à lista dos melhores marcadores de golos, tendo ficado no topo da lista como o maior goleador da prova. Eusébio obteve a sua última internacionalização a 13 de Outubro de 1973. Em outubro de 1963 foi seleccionado para representar a equipa da FIFA no festival das "Bodas de Ouro" da "Football Association", no Estádio de Wembley. Já em final de carreira, Eusébio teve passagens rápidas e menos brilhantes por equipas menores, nomeadamente o Beira-Mar e duas equipas norte-americanas. Em 2004, foi eleito o melhor futebolista de Portugal dos 50 anos da UEFA, nas Premiações do Jubileu da entidade e eleito o terceiro melhor jogador do século atrás de Pelé e de Maradona. Terminou a carreira em 1979, e actualmente faz parte da comitiva técnica da Seleção Nacional Portuguesa

A entrevista de Filipe Vieira; 2ª parte

As razões que apresentou da manutenção de Jorge Jesus ao leme da equipa técnica para esta época, revelam a fria racionalidade patente na subida do ranking europeu da equipa - de 23º para 5º -, desde o início da "era" JJ. Mas também coragem. A coragem de enfrentar a ira dos adeptos rejeitando bodes expiatórios, a coragem da solidariedade nas horas difíceis e a coragem de "amarrar" o sucesso da sua longa presidência à do Treinador derrotado. É de homem! Fácil teria sido despedir o Treinador e culpá-lo de todas as desgraças de final de época. Considero porém ter cometido um erro gravíssimo ao permitir a permanente dúvida relativamente à manutenção de JJ para esta época. Pode ter sido essa a razão do desastroso final de época pela dúvida e desconfiança que acabou por se instalar entre os atletas e entre os adeptos. O Benfica não deve estar, nunca, dependente de uma decisão deste tipo  por parte de um Treinador, seja ele quem for, quando se disputam provas da maior relevância. Este sim foi um erro grave. Seis meses antes de expiar o contrato propunha a renovação num prazo máximo de trinta dias. Era uma decisão difícil; as consequências desportivas poderiam não ser melhores do que as que se verificaram, mas a autoridade do Presidente e a consciência do primado do clube sairiam reforçadas e galvanizariam todos. No final da época era demasiado tarde.
 
Quanto a Cardozo, ficou claro que teria saído se o Fenerbace tivesse apresentado garantias adequadas. Porém, como foi possível desenvolver um esforço de negociação tão prolongado sem ter percebido a fragilidade financeira do comprador?, parece displicência!, porque não pediram informações bancárias antes de iniciarem as conversações?, é o tipo de coisas que não pode ocorrer, devido, sobretudo, aos elevados custos implícitos para a organização.
 
No que diz respeito ao afastamento de António Carraça, justificou-o com intromissões desestabilizadoras deste no balneário. Será verdade, mas não a verdade substancial. De facto, ao criar a figura de Diretor Técnico, afastou-se da equipa Técnica e introduziu um elemento desestabilizador, distorcendo a qualidade da comunicação  e degradando a competitividade do grupo.  A haver Diretor Técnico no Benfica, deverá ser uma figura de grande prestígio entre os adeptos, cuja presença por si só transmita a determinação do clube. Afinal voltou a fazer-se precisamente o contrário!, Filipe Vieira, ou não percebeu ou tem medo que lhe façam sombra. É este tipo de atitudes que o fragilizam junto dos adeptos.
 
Os elevados compromissos financeiros estão a destruir a competitividade da equipa; com Witsel, o final da época passada teria sido bem diferente. Sem Matic corremos o risco de repetir a dose!
 
Tem razão quanto aos sérvios; a escola sérvia é, efetivamente, excecional. Sou seu adepto desde há muitos anos. Desta fornada vão sair grandes craques; há que ter paciência. 
 
No tema do Arouca perdeu a oportunidade de denunciar o atual quadro competitivo do futebol profissional que tende a nivelar por baixo a qualidade das equipas devido às disparidades orçamentais. O projeto de Mário Figueiredo que foi rejeitado pelos clubes, era muito bom para o desenvolvimento do futebol nacional.
 
Já no plano institucional revela grande prudência ao manter todas as vias em aberto. Tal poderá revelar tanto sagacidade como indecisão. Da política de relacionamento com o Sporting e o Porto não surgiram novidades, destacando-se o caso, já conhecido, da existência de contactos regulares com a estruturas administrativas deste. Relativamente à Olivedesportos mantém o critério económico como origem da decisão tomada relativamente aos direitos desportivos. Já quanto à Liga e à Federação, parece jogar nos dois tabuleiros; por um lado elogia Mário Figueiredo pelo empenho no cumprimento do seu programa, em particular pelo enfrentamento dos poderes instalados, por outro, elogia Fernando Gomes pela profissionalização da arbitragem e pela criação da casa das seleções. Esta, não me tinha ocorrido!, sempre me pareceu que deveria assumir, embora mitigadamente, a defesa do projeto de Mário Figueiredo ressalvando os interesses dos direitos desportivos do Benfica, e opor-se frontalmente ao consulado de Fernando Gomes até agora totalmente subjugado aos interesses portistas. Esta atitude associada à confiança que aparenta, parece revelar que pode haver algo mais no reino do futebol nacional, com vista à sua regeneração, do que se conhece. Quem sabe se não estará aí a motivação das renovação com JJ?, afinal todos sabemos que, com um pouquinho, só um pouquinho menos de erros grosseiros das equipas de arbitragem, a equipa do Benfica teria sido campeã nos últimos anos.
 
Há algo porém que gostaria de ver alterado na retórica de Filipe Vieira; o apelo à determinação em vez de à resignação. E que olhasse de frente sempre que o questionam. E, de ver mais benfiquistas no Benfica.
 
Boa vitória a desta noite.