Desporto

sábado, 2 de março de 2013

Cumplicidade natural!

"o agressor, num ato reflexo e natural (…) abriu o seu braço direito, naturalmente ainda com o stick de jogo na mão (…)`. "
 
Uma lição aos alegados juristas do CD da FPP, por um não jurista:
 
O ato reflexo, como todos sabemos, é compulsivo, instintivo, uma reação de autodefesa próprio da natureza animal. Ora o Homem é um animal, mas não um animal qualquer! Ao sentir o rabo pisado, qualquer gato, cão, leão, réptil, etc., ataca o seu opressor tentando libertar-se. O homem tende a fazer o mesmo, porém, este, tem uma particularidade que os restantes animais não têm; a capacidade de controlar os seus instintos. Chama-se a isso racionalidade, mas também moralidade ou até, nobreza de caráter. Pois, é isso; caráter é aquela particularidade própria do Homem mas não de todos os homens de respeitar o seu semelhante! Foi esta qualidade que proporcionou o desenvolvimento das sociedades humanas mais que qualquer outra sociedade animal!
 
Atos reflexos de um atleta no calor da refrega desportiva, sendo naturais, exigem daquele, capacidade de contenção, doseando ou redirecionando tal gesto de forma a não provocar danos físicos a outrém, ainda assim, infringindo as normas regulamentares vigentes e por isso, passivel de sanção disciplinar.
 
No caso vertente porém, a alegada agressão incidiu sobre um elemento do público como resposta a eventual insulto ao atleta Edo e seus colegas de equipa. Edo Bosh é um excelente atleta, com vastíssima experiência desportiva em ambientes de elevada tensão. O jogo tinha acabado, a sua equipa tinha vencido, ia a caminho do balneário, o adepto, provávelmente, censurávelmente, dirigiu-lhe um insulto. Responde-se com uma sticada? Ato reflexo seria devolver o insulto! Ato responsável seria  seguir em frente e não acicatar os ânimos!
 
Quereria Edo Bosh fazer o mesmo que o seu ex-colega Paulo Alves que pôs uma criança adepta do Benfica em coma com uma sticada, acabando por falecer anos mais tarde das sequelas da agressão?
 
Pretenderia Edo Bosh suscitar uma reação maciça dos espetadores, também ela, afinal, reflexo natural à sua agressão, agredindo-o e aos seus colegas? Contaria Edo Bosh com a complacência das autoridades desportivas e não quis controlar-se?
 
A Federação Portuguesa de Patinagem tem a obrigação da prevenção da violência, fazendo a pedagogia do respeito competitivo, punindo exemplarmente os atos violentos dos atletas e do público.
 
Do teor do acórdão percebe-se a consciência do CD da fragilidade da sanção pela forma rebuscada com que tenta atenuar a gravidade da agressão. Desta forma, está a negligenciar o seu dever de punir e prevenir adequadamente a violência, levando o público a questionar-se acerca do eventual condicionamento da decisão, descridibilizando-se. Acabará por se ressentir a modalidade, acabando por se tornar inviável. É isso que o CD da FPP pretende?
 
Sítio de "A Bola":

Benfica estranha castigo de três jogos a Edo Bosch e sugere uso de «armaduras» nos jogos fora do FC Porto 

 
Comunicado integral:

Surpreendente o relatório e decisão do Conselho Disciplinar da Federação Portuguesa de Patinagem, reportando ao inquérito aberto devido à agressão do hoquista Edo Bosch a um adepto do Sport Lisboa e Benfica, no último clássico de Hóquei em Patins.


Vamos a factos: o atleta Edo Bosch realizou uma boa exibição no jogo, não deixando, porém de provocar regularmente os assistentes nas bancadas afetos ao Benfica; após o final da partida, o atleta e cidadão Edo Bosch agrediu um adepto que estava na bancada, fazendo para isso um gesto intencional e premeditado, com o seu stick a passar entre a ´manga` de acesso aos balneários e o vidro colocado atrás do banco de suplentes. Sobre este aspeto não existem quaisquer dúvidas e tal pode ser facilmente comprovado nas imagens da transmissão televisiva da Benfica TV, repetidas depois nos canais generalistas.

Incompreensível, por ficarem aquém, o relatório e decisão apresentados.

O Conselho Disciplinar da FPP preferiu acreditar nos esclarecimentos do autor da agressão – apresentados por escrito e a fazer lembrar um episódio da sitcom televisiva Seinfeld que focava uma ´cuspidela` –, do que nas imagens disponíveis, suficientemente elucidativas do sucedido. Afinal, pasme-se, o agressor, ´num ato reflexo e natural (…) abriu o seu braço direito, naturalmente ainda com o stick de jogo na mão (…)`. Passará este tipo de atos cobardes a ser considerado meramente reflexo e natural?

Aviso! Cuidado adeptos do Hóquei nos pavilhões onde se desloca a equipa do senhor Bosch: é melhor irem de armadura para a bancada, não vão Edo ou algum dos seus colegas voltar a mostrar dotes de gladiador, de maneira meramente reflexa e perfeitamente natural.

Tal como constou do relatório de policiamento, ´os dirigentes do FC Porto dificultaram a identificação dos seus jogadores`.
Realidades diferentes, modalidades diferentes, critérios diferentes e credibilidade muito diferente da instância disciplinar: em 1995, o francês Eric Cantona foi sancionado com oito meses de suspensão por ter agredido um adepto num estádio de futebol em Inglaterra.

A decisão de aplicar três jogos de suspensão a Edo Bosch por ´tentativa de agressão` não passou, no fim de contas, de uma bem-intencionada tentativa de sanção disciplinar.
 
AB

Terrorismo em Portugal!

Mais um ataque covarde ao autocarro do Benfica no regresso a Lisboa, à saída de Braga! Felizmente não houve danos pessoais, mas parece óbvio que a intenção seria matar alguém! O lugar habitualmente ocupado por Sálvio foi atingido por um bloco de cimento de grandes proporções. Sálvio não estava lá por não ter sido convocado para o jogo! Calhou!
 
Na época anterior, o Presidente do Benfica escapou milagrosamente a outro atentado em plena autoestrada, na sequência de uma emboscada semelhante no regresso da comitiva a Lisboa, após um jogo realizado no dragão, com o Porto.
 
Salvo erro, na época antes da anterior, foi Aimar que escapou, por centímetros, de ser atingido por um enorme calhau arremessado da berma da estrada.
 
Estes atentados repetem-se sem que se conheçam as diligências  das entidades responsáveis pelo combate a crimes desta natureza. Na falta de conhecimento, o cidadão tende a crer que se trata de negligência, medo, ou, ainda mais grave, de cumplicidade, correndo-se o risco da propagação de atos com perfil terrorista.
 
O Benfica não apresentou queixa por se tratar de crime público. Mas deve fazer uma exposição aos Grupos Parlamentares e ao Ministério da Administração Interna responsabilizando o Estado pela omissão do Dever de Segurança, já que se trata de ações reiteradas e organizadas, com origem circunscrita e alvos bem definidos, cuja autoria moral parece residir nos promotores da patética mas promissoramente trágica "guerra norte-sul". Há certamente entidades judiciais de âmbito europeu a que recorrer para pôr termo a estes atentados, já que, as autoridades nacionais não sabem, ou não querem, pôr-lhes cobro. 

Da Wikipédia, à atenção de quem de direito:

Um esquadrão da morte é uma esquadra militar armada, polícia, insurgentes, terroristas que conduzem execuções extrajudiciais, assassinatos e desaparecimentos forçados de pessoas como parte de uma guerra, campanha de insurgência ou terror. Essas mortes são muitas vezes conduzidas de forma significativa para garantir o sigilo das identidades dos assassinos, de modo a evitar a prestação de contas.[1][2]
 
Os esquadrões da morte são frequentemente, mas não exclusivamente, associados com a violenta repressão política sob ditaduras, estados totalitários e regimes similares. Normalmente, têm o apoio tácito ou expresso do Estado, como um todo ou em parte (terrorismo de Estado). Esquadrões da morte podem incluir uma força policial secreta, grupo paramilitar ou unidades oficiais do governo, com membros oriundos dos militares ou da polícia. Eles também podem ser organizados como grupos justiceiros. (Wikipédia)
 
 
A notícia publicada no sítio da RTP:

O autocarro do Benfica foi apedrejado quando saía da cidade de Braga, antes da portagem da A3. Dois blocos de cimento foram atirados contra a viatura. Os danos foram apenas materiais.

A comitiva benfiquista tinha percorrido apenas três quilómetros, depois de ter abandonado o Estádio Axa, onde defrontou o SC Braga, em jogo das meias-finais da Taça da Liga, e perdeu 3-2 no desempate por grandes penalidades.

A equipa dos encarnados tinham percorrido apenas três quilómetros quando um dos blocos de cimento acabou por entrar dentro do veículo e caiu num lugar que estava vazio.

Após a ocorrência a polícia fez deslocar para o local cinco carrinhas do corpo de intervenção, duas motos, um carro da brigada de trânsito e uma carrinha com agentes à paisana.

O autocarro esteve imobilizado no local durante alguns minutos tendo depois reiniciado a viagem para Lisboa, com escolta policial.

Vidros do autocarro partidos são o lado visível dos estragos.

Após a ocorrência alguns jogadores, nomeadamente Kardec e Luisão surgiram nas redes sociais a condenar o ataque. O primeiro publicou uma fotografia e escreveu: "Uma vergonha! Graças a Deus ninguém se feriu! Como é possível fazerem estas coisas?" Luisão contundente escreveu: "Vergonhoso o que fizeram na estrada com o autocarro do Benfica. É preocupante e revoltante o que esses cobardes fazem. Quem fez isto devia ser homem suficiente para não se esconder".

O Benfica não apresentou queixa do sucedido por se tratar de um crime público. (site da RTP)

AB