Desporto

domingo, 4 de junho de 2017

LIga dos Campeões; uma "palhaçada" condenada ao fracasso.

      Por sugestão amiga aceitei assistir ao jogo da final da Liga dos Campeões entre o Real Madrid e a Juventus, esperando ver um jogo bem disputado. Irritei-me. O Real Madrid ganhou justamente pelo desempenho em campo, nomeadamente no capítulo tático revelando grande disciplina e sincronização, sendo que o melhor lance, de longe, foi o golo dos italianos num magnífico jogo aéreo concluído com uma "bicicleta" soberba. Não gostei. Não gostei que, com uma vantagem de 3 a 1 os jogadores madrilenos tenham pressionados o árbitro a ponto de, este, expulsar, injustamente, o extremo da Juventus que, finalmente, agitava o flanco direito com algum perigo, numa tentativa de reação dos juventinos. Uma vergonha! A partir daí a Juventus ficou de "pernas partidas" impossibilitada de reagir! Não esqueçamos que Higuain não é de brincadeiras e pode resolver um jogo num momento.
 
   O caso é que já tinha visto os jogos da eliminatória do Real Madrid com o Bayern em que este foi miseravelmente eliminado graças à atuação do trio de arbitragem. Nos dois jogos! Ancelotti, tímidamente, ainda se manifestou, sem mais desenvolvimentos! Evidentemente que o Bayern irá ganhar uma próxima Liga dos Campeões. Um nojo!
 
  Ora, está visto, também por outros casos idênticos, que os clubes espanhóis gozam das preferências de UEFA, vá-se lá saber porquê! Se é assim, pelo amor de Deus; ofereçam todos os anos uma Taça dos Campeões Europeus a título honorário ao Real Madrid e deixem os restantes clubes disputar os troféus livremente! É que, são estas as causas de proliferação dos pintos no panorama futebolístico nacional; quem tem, afinal, autoridade moral para os censurar?
 
A juntar a tudo isto temos uma comunicação social subserviente, dependente e "acarneirada" (salvo seja).
 
Ora bolas!

A independência do Benfica

 
   Foi com agrado que li a notícia da saída do Novo Banco do capital social da SAD encarnada, algo que defendo há anos. Não conheço a origem da transferência do capital, mas saúdo-o pelo desconforto de ver o Benfica exposto a uma entidade com participação em todas as SAD nacionais. Espero que o "homem da Valouro" não se limite a fazer figura de corpo presente e contribua construtivamente para o sucesso do Benfica, rumo à conquista definitiva da Europa. Falta aos Dirigentes encarnados procederem à transferência da carteira de dívida para entidades desvinculadas dos adversários diretos, retirando-lhes as mais-valias com que os financiam. Não faltarão financiadores ao clube campeão europeu das receitas de transação de jogadores. Entretanto sugiro aos dirigentes do meu clube a alocação de 50 % das mais-valias das transações de jogadores para abatimento do passivo, proporcionando uma redução gradual de encargos que permitirá os ganhos competitivos necessários ao progresso nas competições europeias.
   De igual modo, parece-me imprescindível afastar Joaquim Oliveira das assembleias gerais da SAD, se necessário através de um aumento de capital; não é boa prática manter entre as hostes, um agente dos adversários proporcionando-lhe o conhecimento das opções estratégicas da SAD..