Desporto

domingo, 7 de fevereiro de 2016

Ambiente e progresso económico

   Restrição punição pseudomoralismo e hipocrisia, são áreas nas quais somos quase imbatíveis. A temática ambiental merece toda a atenção mas basta ver, por exemplo, o que se passa nos brinquedos para crianças - infestados de pilhas -, para nos apercebermos da hipocrisia que por aí vai. Coisa algo diferente é a restrição às emissões de CO2 devido ao agravamento da sua concentração na atmosfera, que se verificou após meados do século XVIII. De facto, os "cientistas" que fundamentam as recomendações do IPCC, organismo supranacional no âmbito da ONU para acompanhamento desta temática, atribuem o Aquecimento Global a este fenómeno, daí resultando a indução de políticas nacionais fortemente restritivas na área energética, em especial na UE, cujas consequências se traduzem, em última análise, numa menor capacidade de criação de riqueza global, devido ao desvio de quantias astronómicas despendidas e a despender no combate à emissão de CO2. Mais eficaz seria promover políticas de adaptação às alterações climáticas com apenas uma pequena fração dessas verbas, criando as condições para uma maior rapidez de criação de riqueza global, como refere, por exemplo, Bjorn Lomborg, no seu "Cool It". Evidentemente que, países pobres como Portugal, condicionados nas suas opções energéticas têm o seu desenvolvimento económico comprometido, desde logo pela perda de competitividade induzida nas suas economias pela opção das energias renováveis.
 
António Barreto
 
A Destreza das Dúvidas: Tecnologicamente impossível: Ainda a política ambiental. Fui ao Banco Mundial recolher dados para vos ilustrar que é tecnologicamente impossível Portugal crescer sem pol... (Rita I. Carreira)

(Tela de Abel Manta)

Um elogio a Lisboa

   Eu, que sou um cético da gestão socialista da CML e um crítico da taxa de entrada aeroportuária, da taxa turística e do condicionamento do tráfego, tenho que aplaudir a alteração projetada pelo atual executivo para a 2ª circular, com predominância da arborização. É que, é mesmo este o caminho a trilhar para a eficácia da adaptação das cidades ao designado Aquecimento Global e ao controlo das inundações. A absorção de água pelo solo proporciona o efeito de arrefecimento por evaporação quando a temperatura sobe - que em certas circunstâncias pode reduzir de 9 ºC a temperatura circundante -, traduzindo-se na redução das temperaturas máximas e da amplitude térmica. Por outro lado, reduz o risco de enxurradas pelo escoamento freático que proposciona. Mas não é tudo; as árvores constituem uma das melhores soluções para a redução da concentração de dióxido de carbono na atmosfera uma vez que são um importante sumidouro daquela substância e de fabrico de oxigénio. Finalmente, a estética urbana associada à redução de velocidade de circulação projetada será valorizada e refletir-se-á positivamente no comportamento das pessoas; pela redução do risco de acidentes e pelo efeito de bem-estar que provoca. Evidentemente que devem ter-se em conta os impactos na segurança aerea e terrestre e a necessidade de implementar medidas de compensação do escoamento eficaz do tráfego viário.
É de analtecer também, com especial ênfase, o recente programa anunciado pela autarquia de apoio aos sem-abrigo - cerca de 600 pessoas -, aumentando a disponibilidade de espaços de acolhimento, tratamento e acompanhamento. A omissão dos progamas partidários e dos Governos no combate a este flagelo constitui, quanto a mim, sem sombra de dúvida, um crime humanitário que envergonha todos.
A Câmara de Lisboa, nestes projetos, está pois de parabéns.