Desporto

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Como se define Traição?


O expresso de 28 de Janeiro de 2012, na secção reservada às autarquias, publicou uma crónica da autoria da jornalista Ângela Silva - avsilva@expresso.impresa.pt -com o título “ VICE DE RIO QUER REGIÃO PORTO EM 2013”, a qual passou despercebida, apesar da sua grande relevância para o futuro de Portugal. A cronista refere que, Castro Almeida, Vice-Presidente de Rui Rio na Junta Metropolitana do Porto “…decidiu pressionar o Governo a eleger diretamente, no máximo até 2014, um presidente para o Grande Porto, que passe a mandar em 16 municípios.”  E continuando, terá dito Castro Almeida: “A ideia é encarar a Área Metropolitana como uma cidade com 16 Municípios, da Póvoa a Oliveira de Azeméis; ninguém terá legitimidade para governar esta grande cidade sem ser eleito diretamente (não pode ser um funcionário).” Mais terá dito Castro Almeida; “…que essa eleição deve ser ou já em 2013, com as autárquicas ou numas eleições específicas em 2014.”

Prossegue a cronista; “isto não cola com a reforma administrativa que o ministro que tutela as autarquias prevê passar a lei, em Julho. Miguel Relvas defende a criação de 25 supermunicípios no país - 23 comunidades intermunicipais e duas áreas metropolitanas - que farão uma gestão integrada dos meios e competências das câmaras. Mas Relvas diverge de Castro Almeida em dois pontos essenciais: defende que os novos administradores sejam eleitos indirectamente pelos autarcas e diz que este passo é para dar a médio prazo; cinco ou seis anos.”

E prossegue: “Castro Almeida contrapõe que “falar em anos, só se não se quiser fazer nada”. E diz que as novas entidades, além de “eleitas diretamente, deviam entrar em funcionamento, já com as autárquicas.” Mais adiante atribui a Castro Almeida a afirmação de que, o seu único objetivo é cumprir a obrigação de combater o centralismo napoleónico.

Opina a cronista que esta manobra poderá visar a criação de um lugar para Rui Rio ocupar após o final do seu mandato, garantindo assim a subalternização de Menezes caso se candidate e vença as eleições à Câmara Municipal do Porto. Lugar de relevo nesta estrutura ser-lhe-ia reservado ou a Marques Mendes, seu grande amigo no PSD.

E prossegue; “o projeto que está em marcha, nasceu, curiosamente, por incentivo de Miguel Relvas.” Terá dito Castro Almeida: “ há um mês e tal, o ministro reuniu-se com a Direção da Junta Metropolitana do Porto e desafiou-nos a apresentar propostas de transferência de competências das câmaras para uma nova estrutura. “E nós resolvemos levar o desafio a sério” terá explicado o autarca. Encomendaram dois estudos, um de direito comparado sobre formas de governo em cinco cidades europeias (duas capitais e três segundas cidades), e outro à Faculdade de Economia do Porto, sobre incidências económicas. A ideia, terá garantido Castro Almeida; “é, nem mais um cêntimo, nem mais um funcionário.”

Segundo Castro Almeida, as competências a transferir seriam: “a gestão das escolas secundárias, dos centros de saúde, dos transportes, da oferta cultural e da promoção turística (no fundo, vender a marca Porto).” Nas 18 câmaras da Grande Lisboa, o autarca diz “haver um consenso alargadíssimo para um projeto similar. Sendo sua convicção que “não é fácil um ministro contrariar isto.”

Meu comentário:

Tudo isto se passa nas costas dos Portugueses! Não pretendo aqui e agora tomar posição acerca da Regionalização, mas oponho-me desde já a manobras políticas que venham a colocar a Nação perante situações de facto, potenciadoras de graves conflitos sociais. Pretender eleger diretamente o eventual futuro Presidente da Região Porto é tentar balcanizar Portugal, algo a que me oporei, aqui, agora e sempre.

É esta a bandeira do FCP!  É esta a razão primeira e última da escassez de sucesso desportivo do nosso querido Benfica! Querem à força, maximizar a marca Porto, mesmo que à custa das práticas vergonhosas que vieram a lume no processo do apito dourado, mesmo que à custa da unidade da Nação, confundindo covardemente, os interesses da cidade com os do Futebol Clube do Porto. Mas que conveniente foi o apagão do Boavista e do Salgueiros!

Viva o Benfica!

Viva Portugal uno!












Soltemos o Grito da Revolta!


Comentadores desportivos de todos os quadrantes, salvo raras exceções, e até governantes, no ativo ou retirados, tecem encómios ao crónico campeão do cómico campeonato de futebol português. Entronizam com suas loas dirigentes  fossilizados, com sintomas de grave sociopatia e Benfica fobia, por alegados méritos de espúrias e repetidas vitórias, apesar das frustrações e dos escombros das suas vidas extrafutebol. Hipócritas, covardes ou cúmplices, parecem considerar que todos permaneceremos mudos e que continuaremos a aceitar passivamente a ignomínia que se instalou no desporto português graças à Democracia Totalitária que se verifica na nossa Pátria. 

Foi sem espanto que soube pela imprensa, da nomeação de Pedro Proença para a final da Liga dos Campeões e para o Europeu de futebol. Não creio que tenha sido coincidência o facto de esta notícia ter saído a público logo após a confirmação do campeão desta época. Eu sei que, apesar de nos dizerem que vivemos num Estado de Direito, ninguém poderá provar que a nomeação se deveu ao contributo dos seus erros grosseiros para a definição do campeão, tal como ninguém poderá provar que tais erros grosseiros foram cometidos a troco da nomeação anunciada. E também sei que, se provas houvessem, por mais claras que fossem, as subtilezas do nosso aparelho judicial logo as tornariam inúteis, transformando o proclamado e reclamado Estado de Direito em algo mais primitivo que a Justiça das tribos analfabetas que ainda habitam o planeta. 

Mas…como disse o outrora poeta; não há machado que corte, a raiz ao pensamento, porque é livre como o vento, porque é livre!  

Nenhum foguetório me impedirá de pensar e dizer o que penso. Penso que esta nomeação demonstra a profundidade e amplitude da corrupção no futebol português. Agora já não é necessária a célebre fruta, nem rebuçadinhos, nem cafezinhos, nem quinhentinhos, nem aconselhamento matrimonial. Nem é preciso falar com quem quer que seja. Os eventos acontecem espontaneamente perante a candura dos crónicos beneficiários, e a recompensa não falha.

Já referi em outras ocasiões, que não considero nem a UEFA nem a FIFA entidades idóneas para a gestão do futebol. Perante a solidez dos mecanismos de corrupção, estas entidades nada mais fazem que esboçar uns pífios anúncios de combate à fraude desportiva, conscientes da sua impotência e revelando-se aos olhos do grande público como cúmplices por omissão.

É minha convicção inabalável que o Porto tem um forte e multifacetado lóbi nos comités da UEFA,  cuja ação se traduz nestas nomeações. Nomeações, porque Benquerença também disfrutou de igual prerrogativa. Erros de palmatória decisores de campeonatos, sempre em detrimento do Benfica e em benefício do Porto, parecem ser a chave para o sucesso da carreira internacional dos árbitros portugueses. 

Acho que tal sucede por cobardia dos responsáveis da UEFA e da FIFA, pois estou convicto que têm medo dos argumentos do lóbi portista. Já do Benfica, não parecem ter medo nenhum, talvez porque não tem lóbi e confia na capacidade das hierarquias desportivas assegurarem a Justiça das provas, punindo exemplarmente os trafulhas; os ladrões do suor e do dinheiro alheios.  

A agravar a incompetência dos organismos uefeiros, assistimos revoltados ao guilhotinamento da, apesar de tudo, brilhante carreira do Benfica na Liga dos campeões em curso. Não aceito, que ao nível dos quartos-de-final, com todo o esforço,  prestígio e os milhões de euros em jogo, se apresente uma equipa de arbitragem incompetente, prejudicando o mesmo contendor nos dois jogos. Perante isto, concluí que a passagem do Benfica não é conveniente aos interesses que a UEFA parece proteger. 

Por tudo isto, vejo esta nomeação, antes de mais, como uma provocação ao Benfica e a todos os Benfiquistas, com a mensagem de que teremos que nos conformar com o atual estado do desporto, que dura há já trinta anos. Lealdade e vergonha, são conceitos cada vez mais estranhos nesta patética Democracia Totalitária, onde o Direito deixou de ser referência. 

Considero que é hora de unir todos os Benfiquistas na defesa do Benfica e da Democracia, libertando o grito de revolta que nos afoga a garganta. Portugueses Benfiquistas de todas as tendências desportivas ou políticas, de todas as regiões geográficas, de todos os estratos sociais, de todas as classes profissionais, unamo-nos em defesa do nosso clube e da nossa Pátria.  É hora de relativizar o mito da elevação e da democraticidade! Quando querem destruir o nosso clube, os nossos sonhos, quando nos querem amordaçar e obrigar a beber o fel da prepotência temos que deixar as divergências de lado e enfrentar os “inimigos” olhos nos olhos, braço no braço. 

Viva o Benfica! 

Viva Portugal Livre!




quarta-feira, 9 de maio de 2012

As faixas do faxismo, eu e o Benfica!

Quando o aparelho da propaganda azul começou a anunciar que as faixas de campeão já tinham sido compradas, parecendo referir-se ao Benfica em virtude dos 5 pontos de avanço que este detinha sobre o 2º classificado, estava, efetivamente, a fazer um exercício de hipocrisia, visto que, as vicissitudes que se seguiram no campeonato parecem mostrar à saciedade, que quem as tinha efetivamente comprado fora o campeão do costume! Nada que não “soubéssemos” já!

Nada deverá desviar a nossa atenção das fragilidades próprias em todas as vertentes; desportivas, técnicas e directivas, identificando falhas e sugerindo soluções, porém, tais debilidades, nunca por nunca ser deverão impedir-nos de identificar, denunciar e combater a descriminação de que o Benfica e os Benfiquistas têm sido vítimas quer dentro quer fora das quatro linhas!

Estou convicto de que a queda desportiva do Benfica foi planeada pela “exemplar estrutura” com “a competência” que lhe é, transversalmente e verticalmente, reconhecida! Quanto a mim, foi a sua influência na estrutura da UEFA que proporcionou a realização do jogo com o Zénit em condições adversas tais que dizimou física e mentalmente os nossos atletas! Tal como estou convicto de que o lance que lesionou o nosso “Eusébio Branco” - como José Augusto chamou a Rodrigo - não foi ocasional! Não sei se foi encomendado ou não mas que fez um jeitaço à “exemplar estrutura, isso fez!

A seguir, foi sempre “a aviar” erro grosseiro atrás de erro grosseiro, jornada após jornada, com os protagonistas habituais, até à almejada e imerecida conquista de mais um campeonato! Tudo perante uma comunicação social amorfa, castrada, conivente, hipócrita e covarde, salvo exceções, pronta a entronizar como heróis os condenados por tentativa de corrupção, com a anuência ativa dos titulares da tutela! De quem tem a obrigação de afastar do desporto todos os que manipulam a verdade desportiva a seu belo prazer, constituindo mais um exemplo da famigerada “Democracia Totalitária”.

Esta crónica foi gizada muito antes da bateria de perguntas elaboradas por todos os cronistas do NG - coordenadas pelo Geração - e endereçadas ao Dr. Rui Gomes da Silva, que parece tê-las solicitado em jeito de desafio. Tal não me impede de aqui publicar as minhas preocupações principais quanto à gestão do Benfica e os seus fundamentos.

Espero que esta iniciativa do Dr. RGS revele um interesse sincero pelos pontos de vista dos Benfiquistas e não constitua apenas uma estratégia para “calar” os contestatários.

Reconciliação: A minha participação no NG, mostrou-me que há uma forte divisão, aparentemente insanável, entre Benfiquistas, da qual beneficiam, apenas, os nossos adversários! Por isso, a primeira recomendação que faço aos Dirigentes do Benfica é a de promover a reconciliação entre Benfiquistas e a sua união na defesa das causas do Benfica! Tal desiderato consegue-se dando aos Benfiquistas, oportunidade efectiva de se pronunciarem, relevando a sua participação e salvaguardando as matérias que, para efeitos de eficácia de resultados, não devem ser tornadas públicas! Para isso, há que implementar um processo de comunicação eficaz, idóneo e regular. É imperativo resolver o tema dos NN! Há que ouvir os seus membros e promover as condições que, sem violar as referências do Benfiquismo, termine com a forte hostilidade que parecem ostentar contra a atual Direção e previna eventuais ilícitos, susceptíveis de provocar graves danos ao clube à SAD e ao Estado de Direito!

Oposição frontal ao status quo: A postura de “coexistência pacífica” e responsabilidade que tem sido trilhada pela Direção, constitui um contributo para a pacificação e credibilização do futebol, bem como para a viabilização económica do mesmo, conforme apanágio do Benfiquismo e no pressuposto de que, tal atitude, geraria reciprocidade por parte dos adversários e reconhecimento quer dos comentadores desportivos, quer dos titulares de cargos das tutelas desportiva e política. Como se tem visto desde há trinta anos, tal não se tem verificado! Apenas se constata que a “nova ordem” no desporto introduzida pela “Democracia” implica a discriminação do Benfica e dos Benfiquistas! Parece que a paz política e desportiva só será possível desde que a equipa da “exemplar estrutura” ganhe, seja por covardia, seja por interesse político. Entendo por isso que a Direção deve implementar uma estratégia de oposição frontal a todas as forças que promovem a descriminação do Benfica e dos Benfiquistas, mobilizando todos estes para todas as batalhas que o Estado de Direito permita! Só os Benfiquistas poderão defender o Benfica! Ninguém mais o fará!

Fim aos vasos comunicantes: Defendo intransigentemente o afastamento dos órgãos sociais do Benfica F.SAD, de todos os acionistas que detenham posições em clubes rivais, como é o caso da Sportinvest e da Somague! Quanto a mim, são, nada mais nada menos, que “cavalos de tróia” no Benfica, na medida em que, nada nos garante que não passem informações de natureza estratégica para os nossos adversários, sendo que, tal suspeita já foi abundantemente mencionada pela CS, sem identificação de responsáveis!

O Benfica é dos Benfiquistas: O Benfica detém 70% do capital da BenficaFSAD, Considero por isso, que deveria ser constituído um Conselho Consultivo no clube, formado por Benfiquistas de referência com forte envolvimento socioeconómico, propostos e eleitos em Assembleia Geral, com capacidade efectiva de fazer lóbi pelo clube. De igual modo, considero adequada a constituição de um Conselho de Supervisão da Sad, que reflita proporcionalmente a posição de cada acionista, defina e monitorize as grandes linhas de orientação estratégica.

Estabilidade: apesar de discordar de algumas opções táticas da equipa Técnica, considero que a estabilidade é necessária ao crescimento da competitividade desportiva salvaguardando o apoio efetivo dos atletas. A maior crítica que posso fazer à equipa Técnica consiste na reincidência de erros conhecidos que por vezes nos tem custado caro. Neste âmbito, reitero a confiança em JJ e recomendo a inclusão na equipa Técnica de um Benfiquista ex-Atleta de créditos firmados, conhecedor do futebol nacional e internacional e dinamizador da mobilização dos Adeptos, por exemplo; Álvaro Magalhães!

Direito Desportivo: Defendo que o Benfica deve criar e desenvolver elevada competência nesta área através de uma pequena equipa de especialistas com conhecimento profundo e atualizado da matéria, disponíveis para escrutinar tudo o que ocorre neste âmbito nas superestruturas afins e de interesse direto ou indireto do Benfica. De igual modo, esta equipa deverá escrutinar as propostas de projetos seja dos executivos seja das oposições, dos Governos ou Câmaras Municipais de Lisboa e do Seixal, e ter capacidade de elaborar projetos neste âmbito, que permitam aos Dirigentes do Benfica apresentá-los e discuti-los com aos vários agentes políticos. A

cção política: Estatutariamente está vedada a ação política ao Benfica! Mas não aos Benfiquistas! É minha convicção inabalável que é neste domínio, associado ao económico, que se estabeleceu a diferenciação discriminadora do Benfica e dos Benfiquistas, dada a minha convicção, sustentada pela natureza de alguns titulares das suas estruturas, de que, a supremacia desportiva do grupo FCP, serve os interesses políticos dos três partidos do poder, permitindo-lhes alavancar a sua promoção. É minha convicção inabalável de que é este o nó górdio do Benfica! Vejo o grupo FCP, como veículo de uma organização político-económica que usa o futebol para atingir os seus fins, num processo designado em linguagem empresarial, win-win! Já o Benfica, é apenas um clube de futebol sustentado por uma enorme massa de populares heterogenia, sem ambições políticas outras que não sejam conviver fraternamente em Democracia efectiva. Estando vedado estatutariamente, e quanto a mim, bem, o exercício da ação política ao clube, nada impede que as suas estruturas, direta ou indirectamente, esclareçam os adeptos e acionistas da SAD, das virtudes e vicissitudes dos projetos desportivos vigentes no país, das propostas em discussão e das suas próprias propostas, ajudando os Benfiquistas eleitores a fundamentar opinião, traduzível na sua decisão de voto, nos vários atos eleitorais. É, quanto a mim, a forma de desatar o nó górdio com que “os democratas” nos manietaram!

Direitos Desportivos: Reitero o que tenho referido; por dinheiro nenhum deverá renovar-se o contrato de cedência dos direitos desportivos do Benfica com a Sportinvest nem cedê-los a qualquer entidade com ligações diretas e indiretas aos nossos adversários. A Sportinvest serve os interesses do grupo FCP, “parasitando” e delapidando, o património imaterial do nosso clube! Como tal, é persona non grata no clube ou SAD, na medida em que, simboliza o ascendente portista sobre o Benfica! Em último caso, atribuam-se os direitos à Benfica TV, financiada, por exemplo, através da emissão de títulos a subscrever pelos sócios e entidades insuspeitas na defesa dos interesses do Benfica. Não faltarão clientes nas cinco partidas do mundo.

Comunicação Social: Ao longo das últimas décadas, vi como a máquina de propaganda portista foi ganhando posição dominante na comunicação social através da qual veicula a sua estratégia de “intoxicação” da opinião pública e fomenta a hostilidade ao universo Benfiquista. Este é um terreno no qual o Benfica tem que agir, conquistando posições nos órgãos de comunicação de relevo, seja gerindo a emissão de informação, a compra de espaço-tempo seja estabelecendo parcerias estratégicas com entidades fiáveis através da BenficaSGPS! É um projeto de fundo que exige competência específica e uma perspetiva de médio-prazo no âmbito da mobilização de todo o universo Benfiquista já referido anteriormente.

Recrutamento de atletas: Esta é uma valência da maior relevância para o equilíbrio económico do Grupo Benfica, que se traduz em três fases; comprar, valorizar e vender! Verificaram-se nos últimos anos assinaláveis progressos, particularmente nas últimas duas fases, sendo que é necessário otimizar a compra; comprando menos e melhor! Neste departamento há que perceber em definitivo as causas da recorrente perda de atletas de grande nível técnico para os adversários e elaborar um plano de as neutralizar. Não podemos continuar a perder para os adversários, atletas que pela sua qualidade técnica fazem a diferença desportiva!

Recrutamento de Técnicos: Esta é uma matéria fraturante! Os Benfiquistas precisam de perceber muito bem, porque é que esta Direção tem recrutado pessoas com histórico de ligação a clubes rivais em detrimento de Benfiquistas de idêntica competência! Tal prática tem alimentado uma das estratégias de propaganda adversária mais eficazes, que consiste em instalar a dúvida entre os Benfiquistas da efectiva lealdade do atual Presidente ao seu clube! Tal dúvida, tem de ser definitivamente afastada esclarecendo sem reserva os sócios e adeptos. Amizades pessoais: Os dirigentes do Benfica devem manter totalmente estanque as suas relações pessoais do universo Benfica! Os amigos do Benfica são os seus sócios, adeptos e alguns acionistas, não os amigos pessoais de quem quer que seja, incluindo os do Presidente! Cada coisa no seu lugar!

Financiamento: Os sócios e acionistas precisam de saber até que ponto a entidade financiadora do grupo Benfica, o apoia, e se condiciona os atos de gestão quer do clube quer da SAD. Julgo saber que o BES financiou o arranque do projeto do Grupo Sportinvest nos média, razão suficiente para não confiar nele! Deverá encarar-se sem tibiezas a possibilidade de refinanciamento através de outra entidade, negociando condições financeiras mais favoráveis e salvaguardando a independência de gestão do Grupo Benfica.

Passivo: É da maior importância definir e calendarizar um projeto de amortização do passivo sem prejudicar a competitividade desportiva da equipa sénior, optimizando todas as competências desportivas e Administrativas quer do clube quer da SAD. Árbitros: A indústria de futebol não deve estar sujeita aos recorrentes e frequentes erros grosseiros de arbitragem que definem o sucesso ou insucesso desportivo e financeiro de alguns clubes em detrimento de outros. Está demonstrado à saciedade que os órgãos desportivos não têm revelado competência para gerir este setor, decisivo na vida dos clubes e sustentabilidade do futebol. Por tudo isto entendo que o Benfica deve defender a profissionalização total da arbitragem bem como a transferência do processo de formação, nomeação, e classificação dos Árbitros, para uma entidade neutra, escrutinável pelas instituições Democráticas como por exemplo, o Instituto Nacional do Desporto.

Fair-play desportivo: A insustentabilidade financeira de alguns clubes associada à prática corrente de cedência de atletas entre clubes do mesmo escalão constituem um fator de corrupção por vezes “visível” a olho nu pelos adeptos mais experientes! Defendo por isso o efetivo fair-play desportivo e a impossibilidade de cedência de atletas nas condições já referidas.

Código de ética: Defendo a elaboração e submissão a aprovação em Assembleia Geral de um código de ética e conduta, vinculativo dos sócios do clube à referência cívica apanágio do Benfiquismo, como a legalidade, a lealdade e o respeito institucional e pessoal respectivamente aos órgãos do grupo Benfica e seus titulares, bem como Funcionários, Técnicos e Atletas, com sanções aplicáveis aos prevaricadores em processo de inquérito sumário.

Liderança: Já aqui defendi e reitero a afirmação de que considero o actual Presidente do Benfica o melhor Dirigente Desportivo desta 3ª República. A sua obra fala por si e só por má-fé poderá ser ignorada ou relativizada. O défice de títulos verificado não resultou de incompetência desportiva, a despeito do cometimento de equívocos vários, mas das graves vicissitudes de minam o futebol Português e que determinam os campeões não em função da competitividade desportiva dentro das quatro linhas, mas da capacidade de condicionamento da ação dos vários agentes que, fora ou dentro do terreno de jogo, podem decidir o seu desfecho. P

or tudo isto, é minha convicção que, por si só, nada resolve a mudança de Dirigentes, no atual quadro em que se move o futebol nacional. Porém, os Benfiquistas, precisam de um líder decidido a levantar a “bandeira da revolta”, capaz de mobilizar todos os Benfiquistas numa luta sem tréguas pela defesa do Benfica e da Democracia! Luiz Filipe Vieira deve pois refletir acerca da sua disponibilidade para assumir este pendão! Benfica ou morte!

Viva o Benfica!

Viva Portugal Livre!

terça-feira, 1 de maio de 2012

Autoridade da Concorrência

Quando em 14 de Janeiro de 2012, na sequência das declarações de António Oliveira produzidas na imprensa nacional a propósito das eleições para a FPF, fazendo uso das prerrogativas Democráticas que nos assistem, submeti à Autoridade da Concorrência e DCIAP, uma exposição sobre o tema, solicitando a abertura de um processo de averiguações, tinha consciência das reduzidas probabilidades de sucesso. Porém, surpreendi-me hoje ao receber resposta da Autoridade da Concorrência. Esta entidade, fez o que lhe competia, o que não é pouco, nos dias que correm! Agradeceu o contributo que lhe permitiu melhorar o conhecimento do funcionamento do setor, cotejou os factos apontados com a legislação em vigor e reenviou a exposição para onde entende mais apropriado; o Ministério Público, visto que, no seu entender, os factos expostos, poderão envolver atos do foro penal. As minhas expetativas continuam a ser muito baixas, no entanto, não deixa de ser gratificante que, pelo menos esta instância, tenha dado sequência às preocupações cívicas de um cidadão comum. Caso haja entre nós alguém com conhecimentos jurídicos para conferir a sustentação do argumentário expresso pela Autoridade da Concorrência, agradeço a sua colaboração, manifestando desde já a minha disponibilidade para o que for necessário – dentro das minhas possibilidades. Na verdade, não estou convencido, uma vez que, perante o senso comum, os factos apontados, indiciam violação grosseira da sã concorrência, no caso em apreço. Por outro lado não posso deixar de estranhar que, tendo a matéria em causa a ver com o futebol nacional, a resposta tenha vindo precisamente no dia em que ficou definido o campeão da prova em curso no primeiro escalão! Fiquei com a ideia que houve a preocupação de não provocar instabilidade na prova! Devo dizer ainda que, após o desempenho de ontem na TVI 24. No programa “Olhos nos Olhos” com Judite de Sousa e Medina Carreira, onde interveio o Presidente (salvo erro) da Autoridade da Concorrência Dr Manuel Sebastião, mudei a péssima opinião que tinha dele, pela clareza das explicações que deu sobre o preço dos combustíveis, prestando um excelente serviço público. Resta-me aguardar a reacção do Ministério Público esperando que, igualmente, cumpra o seu dever de garante do Estado de Direito, pois, neste caso, não é apenas o nosso clube que está em causa, mas as condições do exercício de toda a atividade desportiva profissional, e não só, em Portugal. E assim poderemos conferir o funcionamento das instituições e formar a nossa opinião, traduzindo-a no momento do voto, dando-a previamente a conhecer aos candidatos a funções políticas. Viva Portugal Livre! AB