Desporto

terça-feira, 25 de abril de 2023

O Prémio Camões e o Oportunismo político

 

O Prémio Camões


É difícil não gostar de Chico Buarque, grande compositor, grande músico, com temas que são autênticos mosaicos sociais, como é o caso de "A Banda". Porém, vinculou-se à promoção do socialismo a expensas do erário público -da lei Ruanet! Nunca pensai! Tal como muitos outros, Gilberto Gil, Cláudia Raia, etc., a troco de chorudos subsídios mensais concedidos pelo governo comunista, fazem parte da "milícia" cultural tão a gosto das esquerdas. Cientes da ingenuidade e boa fé dos cidadãos, que, atraídos por uma canção bonita, tomam por boas as ideias que veicula, dispensando a crítica do conteúdo subjacente às mesmas. Veja-se o exemplo de "A Paz" de Gilberto Gil; uma bela canção que implicitamente, apela à guerra como forma de obter a paz social.


Tenho pena de o dizer, mas não respeito estes artistas; são uma espécie de "pastores" culturais, têm segundas intenções, são falsos. A atribuição deste prémio insere-se neste processo e denuncia o oportunismo dos outorgantes, por sinal da próximos da cor política do homenageado e do atual Presidente do Brasil.


Este, que ascendeu ao cargo por métodos espúrios na sequência de eleições injustas e sem liberdade, pôs em marcha uma ditadura corrupta e repressiva que, pelos vistos, não perturba os anfitriões, tidos, por muitos, por democratas imaculados.


Inevitavelmente, como consequência destas considerações, o Prémio Camões surge como mais um instrumento de promoção do socialismo.


Assim a nobre e bonita finalidade de aproximar culturalmente os povos de língua portuguesa, fica manchada pelo despudorado oportunismo político.


Quase cinquenta anos depois do 25 de Abril, o Povo Português, merece o respeito que caracteriza as democracias adultas.




Peniche, 25 de Abril de 2023

António Barreto

O 25 de Abril . Antecedentes Remotos

 

O 25 de Abril


Antecedentes Remotos


Num artigo publicado em O Dia (23/3/1980) duma série sobre os Rockfellers, Lourdes Simões de Carvalho transcreveu a carta que Roosevelt endereçou em 1941 ao Kremlin – carta que Le Figaro, de Paris, revelou a 7 de Fevereiro de 1951:


Quanto à África, será preciso dar à Espanha e a Portugal compensações pela renúncia dos seus territórios para que haja um melhor equilíbrio mundial. Os Estados Unidos instalar-se-ão aí por direito de conquista e reclamarão inevitavelmente alguns pontos vitais para a zona de tutela americana. Será mais que justo.

Queira transmitir a Staline, meu caro senhor Zabrusky, que para o bem geral e para o aniquilamento do Reich ceder-lhe-emos as colónias africanas se ele refrear a sua propaganda na América e cessar a interferência nos meios laborais”


José Dias de Almeida da Fonseca – “Livro Negro do 25 de Abril”





Peniche, 25 de Abril de 2023

António Barreto