Desporto

sábado, 2 de março de 2013

Terrorismo em Portugal!

Mais um ataque covarde ao autocarro do Benfica no regresso a Lisboa, à saída de Braga! Felizmente não houve danos pessoais, mas parece óbvio que a intenção seria matar alguém! O lugar habitualmente ocupado por Sálvio foi atingido por um bloco de cimento de grandes proporções. Sálvio não estava lá por não ter sido convocado para o jogo! Calhou!
 
Na época anterior, o Presidente do Benfica escapou milagrosamente a outro atentado em plena autoestrada, na sequência de uma emboscada semelhante no regresso da comitiva a Lisboa, após um jogo realizado no dragão, com o Porto.
 
Salvo erro, na época antes da anterior, foi Aimar que escapou, por centímetros, de ser atingido por um enorme calhau arremessado da berma da estrada.
 
Estes atentados repetem-se sem que se conheçam as diligências  das entidades responsáveis pelo combate a crimes desta natureza. Na falta de conhecimento, o cidadão tende a crer que se trata de negligência, medo, ou, ainda mais grave, de cumplicidade, correndo-se o risco da propagação de atos com perfil terrorista.
 
O Benfica não apresentou queixa por se tratar de crime público. Mas deve fazer uma exposição aos Grupos Parlamentares e ao Ministério da Administração Interna responsabilizando o Estado pela omissão do Dever de Segurança, já que se trata de ações reiteradas e organizadas, com origem circunscrita e alvos bem definidos, cuja autoria moral parece residir nos promotores da patética mas promissoramente trágica "guerra norte-sul". Há certamente entidades judiciais de âmbito europeu a que recorrer para pôr termo a estes atentados, já que, as autoridades nacionais não sabem, ou não querem, pôr-lhes cobro. 

Da Wikipédia, à atenção de quem de direito:

Um esquadrão da morte é uma esquadra militar armada, polícia, insurgentes, terroristas que conduzem execuções extrajudiciais, assassinatos e desaparecimentos forçados de pessoas como parte de uma guerra, campanha de insurgência ou terror. Essas mortes são muitas vezes conduzidas de forma significativa para garantir o sigilo das identidades dos assassinos, de modo a evitar a prestação de contas.[1][2]
 
Os esquadrões da morte são frequentemente, mas não exclusivamente, associados com a violenta repressão política sob ditaduras, estados totalitários e regimes similares. Normalmente, têm o apoio tácito ou expresso do Estado, como um todo ou em parte (terrorismo de Estado). Esquadrões da morte podem incluir uma força policial secreta, grupo paramilitar ou unidades oficiais do governo, com membros oriundos dos militares ou da polícia. Eles também podem ser organizados como grupos justiceiros. (Wikipédia)
 
 
A notícia publicada no sítio da RTP:

O autocarro do Benfica foi apedrejado quando saía da cidade de Braga, antes da portagem da A3. Dois blocos de cimento foram atirados contra a viatura. Os danos foram apenas materiais.

A comitiva benfiquista tinha percorrido apenas três quilómetros, depois de ter abandonado o Estádio Axa, onde defrontou o SC Braga, em jogo das meias-finais da Taça da Liga, e perdeu 3-2 no desempate por grandes penalidades.

A equipa dos encarnados tinham percorrido apenas três quilómetros quando um dos blocos de cimento acabou por entrar dentro do veículo e caiu num lugar que estava vazio.

Após a ocorrência a polícia fez deslocar para o local cinco carrinhas do corpo de intervenção, duas motos, um carro da brigada de trânsito e uma carrinha com agentes à paisana.

O autocarro esteve imobilizado no local durante alguns minutos tendo depois reiniciado a viagem para Lisboa, com escolta policial.

Vidros do autocarro partidos são o lado visível dos estragos.

Após a ocorrência alguns jogadores, nomeadamente Kardec e Luisão surgiram nas redes sociais a condenar o ataque. O primeiro publicou uma fotografia e escreveu: "Uma vergonha! Graças a Deus ninguém se feriu! Como é possível fazerem estas coisas?" Luisão contundente escreveu: "Vergonhoso o que fizeram na estrada com o autocarro do Benfica. É preocupante e revoltante o que esses cobardes fazem. Quem fez isto devia ser homem suficiente para não se esconder".

O Benfica não apresentou queixa do sucedido por se tratar de um crime público. (site da RTP)

AB

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