Ora aqui está, um dos grandes paradoxos das sociedades modernas; a evolução científica, tecnológica , política e social, ao buscar a segurança e conforto máximo, destrói a capacidade de cada um sentir-se parte, construtor, dessa eternidade.
De facto, quem consegue imortalizar um momento, perante a compulsão permanente do pensamento, na mortífera carga fiscal?
Escravizámo-nos na busca da liberdade! Será que Nietzche estava certo e que a liberdade deveria ser garantida às elites “criadoras” colocando ao seu serviço, os trabalhadores não criativos?
Será que a robótica, finalmente, nos libertará da culpa da escravização induzida ou compulsionada e, finalmente, nos proporcionará a defininiva liberdade?; ou seja; total disponibilidade para fruir, criando ou não?
Novo paradoxo; a hipótese de maior viabilidade do acesso à liberdade pelo produto da inteligência do homem face à tradicional “Liberdade Divina”.
Finalmente; e se, nem uma coisa nem outra; nem robôs nem deuses?
Tóino Barreto
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