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Dom Manuel Clemente, com a autoridade da sua imensa sabedoria e do seu cargo eclesiástico, com sentido de oportunidade e sem mastigar palavras e conceitos, identifica um dos grandes equívocos desta Europa elitista, burocrática e centralista; que o objetivo último das sociedades humanas reside no bem estar proporcionado pelo induzido consumo acéfalo e compulsivo. Não!, o homem, precisa de causas comuns enobrecedoras, que na Europa parecem ausentes.
Recordo as cínicas e humilhantes declarações do Presidente da Comissão Europeia ao anunciar a "generosa" dádiva comunitária a Portugal de 26 MME no âmbito do novo QREN, quando temos visto o nosso aparelho produtivo a ser desmantelado pelas sucessivas directivas comunitárias. Negligentemente, imoralmente, os partidocratas, alienados dos seus eleitores, sob os mais variados pretextos pretensamente altruístas ou de competitividade, condicionam cada vez mais o acesso às profissões e à actividade empresarial, que assim reservam às afortunadas clientelas, condenando milhares de pessoas incluindo milhares de jovens à marginalidade e indigência.
Não admira pois, que os inimigos do ocidente procurem capitalizar esta insatisfação ou, revolta, nem que muitos adiram às suas bárbaras causas, na expectativa de integrarem uma comunidade onde sejam bem-vindos, rejeitando a mesma cultura que os excluiu.
Recordo as palavras de uma jovem portuguesa aderente do EI, ao referir, de metralhadora na mão, sentir-se tratada como uma princesa. É assim; para muitos, antes príncipe ou princesa por um dia, apesar da morte certa, que capacho toda a vida!
Recordo as palavras de uma jovem portuguesa aderente do EI, ao referir, de metralhadora na mão, sentir-se tratada como uma princesa. É assim; para muitos, antes príncipe ou princesa por um dia, apesar da morte certa, que capacho toda a vida!
Bom seria que a Europa voltasse a ser um lugar de esperança para todos em vez de fonte de exclusão e marginalidade.
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