
Apesar de tudo, na 1ª parte, a equipa do Benfica ainda dispôs de duas boas oportunidades para marcar no entanto foi constrangedor verificar a falta de autonomia que revelou para efectuar a transformação táctica que o jogo requeria. Mais velocidade, mais amplitude, mais profundidade nas alas e centros junto à linha final criando desvantagem posicional para os defensores. Não pode ser!, a equipa deve ser inteligente e, em campo, adaptar-se às circunstâncias do jogo. Não foi capaz de criar roturas em toda a 1ª parte.
Depois do susto vieram as soluções para o descongelamento do jogo; velocidade, aceleração da ala esquerda, tabelas, cruzamentos e golos, com Gaitan a desequilibrar e finalizar o 1º com grande categoria, acompanhado por Eliseu, Jonas e Kostas, que faria o 2º - à ponta-de-lança. Enfim, com o jogo controlado procedeu-se à gestão do plantel.
Luisão "arrefeceu" muito o jogo na 1ª parte e...isso pega-se! Já Talisca, apesar do "seu fabuloso pé esquerdo", está longe de constituir o construtor de que a equipa desesperadamente carece. O flanco direito ainda não flui, a despeito da entrega e capacidade de Guedes e Nelson, que necessitam de melhor orientação e eficácia na gestão do esforço.
Julgo que pouco haverá a apontar à equipa de arbitragem, que me parece ter-se equivocado nalgumas faltas menores e na amostragem de cartões.
Talvez no Cazaquistão o jogo seja menos difícil.
Enfim; dá para animar mas não para embandeirar!
JOGO A JOGO É QUE É!
JOGO A JOGO É QUE É!
Sem comentários:
Enviar um comentário