O Prémio Camões
É difícil não gostar de Chico Buarque, grande compositor, grande músico, com temas que são autênticos mosaicos sociais, como é o caso de "A Banda". Porém, vinculou-se à promoção do socialismo a expensas do erário público -da lei Ruanet! Nunca pensai! Tal como muitos outros, Gilberto Gil, Cláudia Raia, etc., a troco de chorudos subsídios mensais concedidos pelo governo comunista, fazem parte da "milícia" cultural tão a gosto das esquerdas. Cientes da ingenuidade e boa fé dos cidadãos, que, atraídos por uma canção bonita, tomam por boas as ideias que veicula, dispensando a crítica do conteúdo subjacente às mesmas. Veja-se o exemplo de "A Paz" de Gilberto Gil; uma bela canção que implicitamente, apela à guerra como forma de obter a paz social.
Tenho pena de o dizer, mas não respeito estes artistas; são uma espécie de "pastores" culturais, têm segundas intenções, são falsos. A atribuição deste prémio insere-se neste processo e denuncia o oportunismo dos outorgantes, por sinal da próximos da cor política do homenageado e do atual Presidente do Brasil.
Este, que ascendeu ao cargo por métodos espúrios na sequência de eleições injustas e sem liberdade, pôs em marcha uma ditadura corrupta e repressiva que, pelos vistos, não perturba os anfitriões, tidos, por muitos, por democratas imaculados.
Inevitavelmente, como consequência destas considerações, o Prémio Camões surge como mais um instrumento de promoção do socialismo.
Assim a nobre e bonita finalidade de aproximar culturalmente os povos de língua portuguesa, fica manchada pelo despudorado oportunismo político.
Quase cinquenta anos depois do 25 de Abril, o Povo Português, merece o respeito que caracteriza as democracias adultas.
Peniche, 25 de Abril de 2023
António Barreto
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