A preocupação pelo desfecho do
jogo prolongou-se até ao final da primeira parte. Chuva copiosa, adversário
combativo, alguma lentidão de processos por parte do Benfica foram adiando a
alteração do marcador. Uma arrancada à Sálvio culminada com remate forte e
cruzado ao segundo poste pôs justiça no marcador, espevitando os cónegos, que
se tornaram mais afoitos, sem no entanto criarem situações de perigo relevante.
Melgarejo dava nas vistas, Luisão
impunha a sua lei, Máxi mostrava-se
ainda longe do seu standard, Gaitan - qual rato atómico - esburacava a muralha
dos Moreirenses e Matic safava-se ao
temido amarelo. E veio o segundo num movimento ofensivo primoroso a rasgar toda
a defesa contrária, com Lima, a passe de Ola John a isolar-se e a fazer um
magnífico chapelinho ao Ricardo. Caiu que nem ginjas!
Depois fez-se a gestão do
plantel, com Cardozo a dar lugar a Rodrigo e Gaitan a Ola John. Os bravos atletas do Moreirense bem se
esforçaram mas não revelaram argumentos suficientes para bater a defesa
encarnada. O terceiro tento esteve à vista por mais que uma vez, nomeadamente,
no penalti prontamente não assinalado pelo inefável João Capela, o qual se
mostrou complacente no capítulo disciplinar relativamente aos verde-brancos os
quais, assim, foram abusando do estafado antijogo, característico do burgo.
Felizmente não houve lesões dos
nossos e temos o Matic e o Luisão
prontos para o Braga onde, certamente, alguém está a cuidar convenientemente
das caldeiras, do sistema elétrico, e da segurança nos acessos ao estádio axa e
ao relvado.
AB
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