TacaPortugal+15Abril2+013.jpg)
O jogo correu morno, com o Benfica a criar várias ocasiões soberanas ainda bem cedo, duas por Cardozo - numa delas a bola foi ao poste -, outra num excelente remate de pé esquerdo de Sálvio - bem rente ao ângulo - e outra noutro bonito remate, agora de Gaitan.
O lance do nosso golo valeu o jogo; jogada de envolvimento a alta rotação, cruzamento da esquerda bem para o coração da área e remate fulgurante, de primeira, de pé esquerdo, de Cardozo - 105 Km/h -, bem junto ao poste! Cássio nada podia fazer! Para além disso, para mim, é sempre um prazer ver o Gaitan trabalhar a bola; faz todas as manobras com grande elegância, precisão e criatividade. Recordo ainda uma interessante tentativa de chapéu de Cardozo e uma dupla finta de belo efeito de Rodrigo. Aimar ainda perfumou o jogo por breves minutos, para gáudio dos adeptos.
Pareceu claro que o Benfica fazia alguma gestão de esforço dada a intensa sequência de compromissos neste período - o recente jogo europeu e o próximo dérby -, mas nem por isso deixou de procurar a vitória, a qual, poderia ainda ter alcançado em um ou dois lances em que Lima, bem posicionado, não foi feliz no remate.
O Paços fez um bom jogo; olhos nos olhos, grande coesão defensiva, rápidas saídas com a alas bem ativas, com períodos de intensa pressão alta dificultando a saída organizada do Benfica, e sempre com muita garra. Mereceram o tento e o empate assenta-lhes bem.
Como dizem os jogadores do Benfica; há que descansar e mudar o chip para o próximo.
Sem comentários:
Enviar um comentário