Vitória simpática contra o histórico e popular Leixões, que no passado remoto foi berço de excelentes jogadores, entre os quais se destacou o talentoso extremo Praia, que viria a alinhar ao serviço do Benfica.
Jogo rasgadinho, sob grande aguaceiro, mostrando um Leixões aguerrido e bem arrumado em bloco baixo, soltando-se ofensivamente com amplitude sempre que recuperava a posse do esférico. O Benfica, como convinha, rodou jogadores menos utilizados que deram, bem, conta do recado batendo-se com empenho, aqui e ali com pinceladas de bom futebol. Tal foi o caso dos lances de golo, ambos de bom recorte técnico, com destaque para o segundo, numa excelente jogada coletiva culminada com o poderoso remate de Cavaleiro após primorosa simulação sobre um adversário. Também o primeiro golo resultou de lance coletivo na sequência de um livre indireto onde Djuricic, mais uma vez, mostrou sagacidade ao rematar forte e colocado a tempo de evitar a entrada dos dois defesas que tinha pela frente.
Artur mostrou alguma ansiedade inicial numa fífia que poderia ter sido fatal, Vitória ia molhando a sopa num remate acrobático de costas para a baliza a que o guardião contrário respondeu com excelentes reflexos, John deambulou pelos flancos debitando boas assistências entre elas a do primeiro tento e Cavaleiro mostrou os argumentos que já se lhe conhecem, força, técnica, coletivo e decisão. De resto, em geral, todos estiveram bem, exceto nalguns descuidos defensivos.
A equipa de arbitragem não parece ter feito avaria e, disse Jesus, haver algo errado com o relvado.
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