
Importante mesmo é arrumar a questão da parceria financeira; há que, rápidamente, procurar soluções que ponham o clube-sad, a salvo de percalços como os do BES. Como se diz na gíria marítima; a amarração de um navio deve, fazer-se sempre, com dois ou mais cabos. Se bem interpreto as notícias e rumores que por aí têm circulado nos últimos meses, não se entende que possa ter havido uma boa razão para a CMVM não ter intervindo no caso da alegada reestruturação da dívida do SCP, já que, não se dispensa de inquirir o Benfica por qualquer rumor posto a circular em qualquer ponto do planeta, ainda que, por qualquer obscura fonte. "Ou há bacalhau ou comem todos". Seja como for, é necessário perceber se o Benfica está ou não refém da dívida e, se sim, durante quanto tempo. A resposta a esta pergunta permitirá, em definitivo, avaliar a eficácia da estratégia global seguida pela actual Direcção, para o clube-sad. Valha a verdade, que, gostaria de ouvir Tomáz Taveira sobre o tema do Estádio, o velho, para perceber.
Com as limitações que me são próprias, não percebi a razão da saída de Mitrovick - que, julgo, daria um bom trinco e até central -, nem tão pouco a que se deve o afastamento de Lisandro Lopez - que por sinal fez uma boa época em Espanha. De resto, me parece que, definitivamente, há que acabar com as contratações sem contrapartida; a panóplia de jogadores de 1/2 ME cada que se eternizam no clube ou cedidos, absorvendo grossas verbas, assim interditando o acesso de melhores atletas à equipa. Melhorar o planeamento, a observação, o registo e, sobretudo, mudar de política, ou seja; COMPRAR MENOS, COMPRAR MELHOR.
Uma vitória que valeu um troféu assaz raro na montra do novo museu da Luz é um óptimo tónico de início de época para todos os atletas e adeptos, e, em especial, para o Artur, por razões óbvias.
Tudo podemos ganhar.
Vamos a isto.
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