Com uma arbitragem competente, apesar do estupendo guardião contrário, teríamos ganho o jogo. É o que me parece. Não sei o que poderá fazer-se, mas alguém tem que dar o pontapé de saída para meter nos eixos a UEFA e a FIFA.
Depois de uma entrada, mais uma vez titubeante, em que o Mónaco preenchia muito bem os espaços e ameaçava as redes dos encarnados, estes, foram-se organizando e subindo no terreno controladamente criando ocasiões de golo que poderia ter acontecido não fora a menor concentração de Lima e Gaitan - está a falhar os tempos de entrada à bola - e o acerto do guarda-redes do Mónaco. Sem dúvida, continuou a notar-se insuficiente dinâmica no meio-campo e muita dificuldade no contacto físico, onde os monegascos geralmente levavam a melhor muito graças também à parcialidade do juiz da partida. Talisca pareceu-me meio perdido - a sua zona estava bem preenchida pelos adversários -, e a Lima não chegava o esférico, por défice de jogo pelas laterais onde a falta de Ola John se fez sentir, dado o seu excelente drible e fantástica qualidade no último passe. Lá atrás, Eliseu em dificuldades de marcação cortou-se, às subidas enquanto do outro lado, Máxi apesar de menos intranquilo também não arriscava. Foi sobretudo Sálvio que de vez em quando conseguiu romper a sua ala e criar boas situações de golo.
Eis senão quando, com os encarnados a dominar a contenda materializada em sucessivos remates de difícil defesa adivinhando-se o golo a qualquer momento, num lance de bola dividida, o juiz da partida, perante o teatro do fiteiro Moutinho, expulsou com vermelho directo o imprudente Lisandro. E com isso, o polaco, virou o jogo!
Jesus fez o que tinha a fazer; fez entrar Tiago para a esquerda e deslocou Gaitan para dinamizar o meio-campo, mas...o sr do apito, arrumou a questão a favor dos do principado.
Enfim, lá que poderia ter sido pior, isso podia, mas ficou para mim claro que o Benfica tem melhor equipa e ganhará na Luz, desde que não ocorram anormalidades. A equipa está claramente em fase de consolidação e crescimento. Mas é preciso levantar a voz na UEFA e talvez organizar um grupo de pressão que se possa fazer ouvir publicamente.
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