Difícil, como se esperava, o jogo em Arouca; excessiva aglomeração de jogadores, falta de espaço transversal e longitudinal e jogo passivo do Arouca com marcação em cima e antijogo - o fatal derrube no meio-campo. A equipa do Benfica não conseguia ligar o seu jogo, as alas funcionavam mal e o eixo do ataque estava excessivamente povoado, convidando ao transporte da bola, com benefício do adversário, que disputava os lances sempre em superioridade numérica e não hesitava em recorrer à falta no meio-campo impedindo a génese ofensiva. Jogo medíocre, com muito jogo aéreo, que, obviamente beneficiava o Arouca. Mais uma vez, uma desconcentração defensiva custou-nos novo golo e esforço suplementar para efetuar a reviravolta; surge na sequência da intensificação da dinâmica ofensiva, altura em que se desguarnece o bloqueio da transição do adversário.
O primeiro golo surge com alguma sorte, mas também, graças à maior dinâmica em todo o campo induzido penos encarnados; é assim, perante a ameaça de Lima, o Goicochea precipitou-se e falhou a colocação, atirando contra o corpo daquele. E Jonas, mais uma vez, estava lá para o remate certeiro...e não foi por acaso!, o segundo e o terceiro vieram com naturalidade até porque o Arouca abandonou o futebol passivo e subiu no terreno, mostrando que, afinal, até sabe jogar futebol. Com mais um jogador e libertos de marcação, o Benfica fez o que quis, fazendo circular a bola em todo o campo, sucedendo-se os lances ofensivos. Muito bem Lima, Jonas e Gaitan, Pena o quinto amarelo a Talisca que entrou muito bem no jogo e trazia a gazua da meia-distância. Pizzi hoje não esteve bem nos lances de bola parada. Júlio César não fez uma defesa, que me lembre, e não teve culpa no golo do Arouca. Sauda-se o regresso de Amorim, importante nesta fase do campeonato.
A equipa de arbitragem cometeu dois erros "naturais" - aqueles que prejudicam o Benfica - ao não assinalar duas grandes penalidades contra o Arouca; uma sobre Gaitan outra por descarada mão na bola! Bastou Pinto da Costa fazer o que disse próprio dos burros, para que toda a estrutura da arbitragem abanasse; depois de Penafiel, veio Braga e agora Benfica; oito pontos seriam a diferença atual entre os dois primeiros, considerando só estes últimos jogos! E é assim que a equipa do Benfica vai ao colo...ao colo do seu talento e do apoio dos seus Dirigentes e adeptos.
Um grande abraço de parabéns ao Nelson Évora pela sua enorme proeza.
Outro para a equipa de voleibol do Benfica pela conquista da Taça de Portugal.
Uma palavra de incentivo à nossa equipa de hóquei apesar do empate em casa contra o Porto.
Outra para a equipa de futebol de Juniores apesar da "coça" caseira; afinal poderia ter acontecido ao contrário; um golo de lotaria e dois em contragolpe sustentado numa atitude defensiva. Claro que é necessário melhorar, no posicionamento defensivo e na consolidação do bloco ofensivo. Venha o próximo.
Não percebo os salamaleques em torno do "benfiquista" Pedro Proença; ele vai para a FIFA, ele vai para a UEFA, ela vai para a LIGA...e não percebo como é que Pinto da Costa quer um "benfiquista" na LIGA!
Ainda menos percebo a atitude do Benfica nesta matéria! Pedro Proença prejudicou gravemente e grosseiramente o seu património material e imaterial, graças aos vários erros grosseiros que cometeu contra si dos quais resultaram inacessibilidade a vários títulos de campeão, com benefício para o clube de Pinto da Costa. Os salamaleques dos Dirigentes do Benfica a Pedro Proença não passam de hipocrisia e constituem um deceção para os respetivos adeptos. Não se compreende a boa fé de Proença perante erros tão grosseiros em prejuízo do principal rival do Porto, considerando a sua alegada excelência técnica. Tal como está a acontecer neste momento relativamente a Soares Dias, a excelência dos árbitros e dirigentes da Liga e FPF, só é reconhecida quando dela resultem benefícios para o Porto. E o fiscalizador-mor desta excelência é Pinto da Costa!
Proença merece ouvir a verdade dos dirigentes do Benfica e não esperar deferência, compreensão ou perdão pelo mal que fez ao "seu" clube. Não querer beneficiar o nosso clube não implica, necessariamente, prejudica-lo.
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