
Simeone "trancou" as alas criando condições para bloquear qualquer dos extremos com três ou quatro jogadores. Nalgumas ocasiões, sobretudo na parte final, o Atlético chegou a meter dez jogadores na sua área!, no entanto, também subiam em bloco, com grande disciplina tática. Por acaso, apesar de não gostar deste tipo de futebol, é o que defendo para esta equipa do Benfica, para já.
Aos encarnados faltou mais intensidade e imprevisibilidade, sobretudo na primeira-parte, como ficou demonstrado na etapa complementar. Então, os "colchoneros", começaram a abrir espaços no seu meio campo e na sua defensiva e as oportunidades surgiram. Gaitan andou, inadvertidamente a "cortar" relva, graças ao ímpeto implacável de "nuestros hermanos". Júlio César esteve soberbo, com duas ou três defesas de alto gabarito e Renato fez pela vida, por vezes muito só, tentando transportar a bola e até o rematar de meia-distância. Mitroglou marcou à ponta de lança e poderia ter marcado outro, tal como Jimenez, desta feita, num cabeceamento em que a bola saíu rente ao poste.
Longe de mim "armar-me" em "ténico", mas julgo que para este posicionamento do adversário deve iniciar-se o ataque pela zona central de forma a abrir espaços para a entrada dos extremos e os mortíferos cruzamentos. Enfim, há ainda um longo caminho a percorrer, mas sinto que as coisas começam a consolidar-se. O regresso de Sálvio tornará a equipa mais forte.
Quanto ao árbitro, fez bem o seu trabalho; talvez não tão bem no capítulo disciplinar.
Mais ambição, precisa-se de mais ambição!
Mais ambição, precisa-se de mais ambição!
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