O Paradoxo do “Homem Novo”
“Nunca foi tão grande, como na nossa época, o desprezo de certas camadas intelectualizadas pelo homem comum. Afastadas do realismo cristão que obriga a consciência a considerar o homem concreto, refugiaram-se num amor abstrato a um homem abstrato que povoa as suas utopias e que sairá numa manhã desconhecida da realização dos seus sonhos. Por isso odeiam o homem concreto - o seu próximo na linguagem e no pensamento cristão - que não é para eles mais que um ser amorfo e desprezível - um produto adulterado pela circunstância burguesa - que o partido transformará pela força no homem novo de amanhã, um homem que eles não são e em que não conseguem transformar-se.”
Fernando Pecheco Amorim - "Manifesto contra a Traição"
Peniche 07 de Maio de 2023
António Barreto
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