"O problema na arbitragem não está na profissionalização, mas na forma como é gerida. Em Portugal, a arbitragem parece viver em monarquia, num tempo feudal em que tudo é secreto, em que ninguém sabe como são feitas as avaliações e que resultados dão. É pouco transparente. As nomeações são feitas às escondidas, sempre em cima dos jogos e muitas vezes são incompreensíveis", afirmou Mário Figueiredo."
Uma conclusão óbvia! o que é necessário é mudar o processo de recrutamento, formação, nomeação e classificação dos árbitros; aqui é que está o poder efetivo. A profissionalização agora anunciada não passa de mais uma manobra dilatória da FPF, na qual, apesar de tudo, o Presidente do Benfica parece acreditar!
Hermínio Loureiro, que se demitiu da Presidência da LPFP na sequência das ameaças de que foi vítima por parte de gente ligada ao Porto, segundo declarações públicas suas, tendo abandonado Ricardo Costa à violência daqueles, e que agora exerce o cargo de Vice-Presidente da FPF, apressou-se, hipócritamente, a reiterar a sua confiança no Conselho de Arbitragem, mostrando assim, ter mudado de trincheira.
De facto, é evidente para qualquer um que nada mudou na arbitragem, já que, esta, tem garantido a liderança do FCP no campeonato em curso. É hora de outras vozes se juntarem à de Mário Figueiredo decididas a enfrentar e derrubar de uma vez por todas o sistema azul.
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