A primeira parte foi péssima, típica do futebolinho Luso, com uma equipa - muito fechadinha no seu meio-campo - 5 defesas, um trinco e três médios, todos muito juntinhos - garantindo superioridade numérica na disputa da maioria dos lances, apostando no contra-ataque - uma bola na trave da baliza do Artur a remate de Eder - e na famigerada falta cirúrgica. Foi assim o Braga nesta primeira-parte, defendendo de forma compacta e explorando a esperada descompensação defensiva do Benfica, através de Rafa, Micael e Éder.
O Benfica apresentou um futebol mastigado, denunciado, sem imaginação, com pouca amplitude - só a ala direita funcionou ainda que a espaços -, sem meia distância e incapaz de criar situações de golo, com ressalva de um lance em que Matic em posição frontal e sem oposição , incompreensívelmente, falhou a baliza.
Como se esperava, embora súbtilmente, a equipa de arbitragem lá foi ajudando o Braga, eliminando alguns lances ofensivos ao Benfica, nomeadamente assinalando um fora-de-jogo num lance de grande perigo.
Na segunda parte o Braga apareceu um pouco mais afoito, apostando no desgaste físico do adversário, tentando marcar, para então bloquear o seu meio-campo, com uma espécie de "muro de vários panos". O Benfica, básiamente, manteve o posicionamento e a dinâmica criando poucas oportunidades de golo; recordo um remate alto de Markovic a explêndido cruzamento de Djuricic e o bonito lance gizado pelo Cavaleiro a que Eduardo respondeu com soberba defesa.
Do lado do Braga, mais uma vez nos causou calafrios novo remate à trave, desta vez pelo Rafa, por sinal, um excelente jogador. Mas foi Matic "o homem do jogo", quando, incansável e inquebrantável, "rouba" a bola no meio-campo a Mauro e, não se intimidando com a presença de três defesas, manteve o discernimento necessário para avaliar o posicionamento do Eduardo e colocar a bola, imparável, ao segundo poste. Depois, foi uma tremideira até final, com a nossa ala direita completamente desguarnecida, valendo-nos Cavaleiro, revelando-se fortíssimo a defender. Também este jogo revelou a tremenda importância de Cardozo na equipa, realidade bem conhecida a necessitar urgentemente de alternativa eficaz. Jorge Jesus faz falta no Banco.
Não percebi a razão pela qual os assistentes de campo seguraram Matic pelos braços quando este festejava com os adeptos; não havia necessidade!, é assim que elas acontecem. Os assistentes devem prevenir incidentes e não provocá-los.
Os nossos B ganharam ao Oliveirense por 4-3, num jogo muito disputado, contra uma equipa possante e experiente. Foram sete bonitos golos, em especial os nossos, qual deles o melhor, tendo-me ficado na retina, em especial, o do André Gomes e o do Bernardo. Saúdo o regresso de Sancidino, jogador em quem depositamos grandes esperanças e que, por sinal, foi o joker da partida, ao marcar o golo da vitória, num belo remate de cabeça assistido pelo magnífico João Cancelo num cruzamento precioso. Sim senhor; temos aqui uma belíssima fornada a bater à porta dos às.
Parabéns aos Ás e aos Bês.
PS: Parece que o BIC é o novo financiador do sistema; Braga junta-se ao Paços no patrocínio. Como sabemos, BIC é Amorim e Amorim é Porto. Só por curiosidade; o Estado parece que injetou recentemente ou vai injetar mais 200 milhões de euros no BIC, a pretexto não sei de quê ao certo.
Na segunda parte o Braga apareceu um pouco mais afoito, apostando no desgaste físico do adversário, tentando marcar, para então bloquear o seu meio-campo, com uma espécie de "muro de vários panos". O Benfica, básiamente, manteve o posicionamento e a dinâmica criando poucas oportunidades de golo; recordo um remate alto de Markovic a explêndido cruzamento de Djuricic e o bonito lance gizado pelo Cavaleiro a que Eduardo respondeu com soberba defesa.
Do lado do Braga, mais uma vez nos causou calafrios novo remate à trave, desta vez pelo Rafa, por sinal, um excelente jogador. Mas foi Matic "o homem do jogo", quando, incansável e inquebrantável, "rouba" a bola no meio-campo a Mauro e, não se intimidando com a presença de três defesas, manteve o discernimento necessário para avaliar o posicionamento do Eduardo e colocar a bola, imparável, ao segundo poste. Depois, foi uma tremideira até final, com a nossa ala direita completamente desguarnecida, valendo-nos Cavaleiro, revelando-se fortíssimo a defender. Também este jogo revelou a tremenda importância de Cardozo na equipa, realidade bem conhecida a necessitar urgentemente de alternativa eficaz. Jorge Jesus faz falta no Banco.
Não percebi a razão pela qual os assistentes de campo seguraram Matic pelos braços quando este festejava com os adeptos; não havia necessidade!, é assim que elas acontecem. Os assistentes devem prevenir incidentes e não provocá-los.
Os nossos B ganharam ao Oliveirense por 4-3, num jogo muito disputado, contra uma equipa possante e experiente. Foram sete bonitos golos, em especial os nossos, qual deles o melhor, tendo-me ficado na retina, em especial, o do André Gomes e o do Bernardo. Saúdo o regresso de Sancidino, jogador em quem depositamos grandes esperanças e que, por sinal, foi o joker da partida, ao marcar o golo da vitória, num belo remate de cabeça assistido pelo magnífico João Cancelo num cruzamento precioso. Sim senhor; temos aqui uma belíssima fornada a bater à porta dos às.
Parabéns aos Ás e aos Bês.
PS: Parece que o BIC é o novo financiador do sistema; Braga junta-se ao Paços no patrocínio. Como sabemos, BIC é Amorim e Amorim é Porto. Só por curiosidade; o Estado parece que injetou recentemente ou vai injetar mais 200 milhões de euros no BIC, a pretexto não sei de quê ao certo.
Sem comentários:
Enviar um comentário