Um jogo muito bem controlado pelo Benfica que se apresentou com vários atletas menos utilizados - Artur, Jardel, Sílvio, André Gomes, Sulejmani e Djuricic - e que marcou o tão desejado regresso de Sálvio à equipa. Foi uma equipa personalizada, ostentando uma serenidade característica do amadurecimento de processos coletivos e da consciência da sua eficácia. Foi, assim, com segurança e paciência que a equipa do Benfica manietou a do Paok, esperando o momento certo para matar o jogo, que aconteceu já na segunda parte num fuzilamento de Lima, na sequência de uma bonita e eficaz assistência de peito de Djuricic a passe de Enzo. Um daqueles lances que o público de todo o mundo sempre espera do Benfica. Markovic teria marcado se tivesse imprimido um pouco mais de velocidade à bola, naquele lance em que, em posição frontal, proporcionou vistosa defesa ao guarda-redes adversário quando a bola, numa bela trajetória, se dirigia ao ângulo superior esquerdo.
O Paok mostrou uma equipa arrumadinha, conhecedora dos princípios do jogo, ocupando bem o terreno, muito preocupada em fechar o seu meio-campo sempre que o Benfica tinha a posse da bola, procurando soltar-se ofensivamente, chegando a incomodar Artur uma ou duas vezes, quando o Benfica, na ponta final do jogo, recuou excessivamente no terreno. Individualmente, os encarnados também foram superiores, ganhando habitualmente nos lances de um para um.
Deu-se um passo importante rumo à eliminatória seguinte, não sendo conveniente facilitar no jogo da segunda mão; apesar deste adversário não se revelar especialmente perigoso, há dias maus.
Nada tenho a dizer quanto à arbitragem, que ajuizou bem alguns lances em que os "artistas" gregos tentaram "cavar" grandes penalidades deixando-se cair na área. Convém não esquecer que pode sempre aparecer algum proença ou similar.
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