Passámos no "exame" que é o que mais interessa, embora com "suficiente". Valeram os golos, especialmente o primeiro pela excepcional qualidade do lance que lhe deu origem. Um daqueles lances que leva os adeptos ao estádio e que caracteriza a cultura desportiva do Benfica, neste caso, protagonizada por Enzo Perez e Nicolas Gaitan. Muita luta, com algumas entradas maldosas por parte dos academistas, que "deram o litro", apesar de não terem criado grande perigo. Do lado dos encarnados continua a fazer-se sentir alguma falta de consistência no meio-campo e, sobretudo, necessidade de maior contundência no eixo do ataque. Esperemos melhorias várias a breve trecho.
Infelizmente, a Académica de Coimbra, com a sua colagem ao lóbi portista, perdeu o capital de simpatia de que era credora pela lealdade e alta qualidade de futebol que praticava.
Parece que o golo de Luisão foi irregular - ainda tenho dúvidas. Sendo verdade, é caso para exigir rigor na classificação dos árbitros...mas em todos os jogos. A propósito, voltou o velho padrão aos jogos do Porto, desta feita com o Rio Ave, em que os generosos 5-0 de Benquerença, só por má fé relativizam os graves incidentes técnico-disciplinares do árbitro da partida.
Desconhecendo em concreto o motivo da carga policial indiscriminada com que, mais uma vez, a PSP "brindou" os adeptos do Benfica, pareceu-me esta tão desproporcionada, que chego a pensar se não terá sido encomendada, tendo em conta a cultura de hostilidade que é promovida nalgumas latitudes relativamente aos benfiquistas.
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