Pedro Proença anunciou, hoje, por fim à sua carreira de árbitro, para alívio de todos os benfiquistas, que ansiavam por este momento. Com efeito, apesar de ter-se declarado de consciência tranquila, em vinte anos, Proença, com sistemáticos erros capitais de arbitragem, inviabilizou o acesso da equipa do Benfica à vitória final de vários campeonatos - que me lembre, só nos últimos tempos, dois, certamente. Pode dizê-lo, mas não acredito que, no seu íntimo, se sinta inocente; quem erra prejudicando outrem, sendo honesto, no mínimo, reconhece-o. Quem o não faz, põe em dúvida a sua própria integridade perante a comunidade; e é o conceito que esta faz de nós que nos move. O sucesso que teve na sua carreira internacional, quanto a mim, deve-se à influência que a FPF e o FCP, têm, sobretudo junto da UEFA, onde têm gente na respetiva comissão de arbitragem e em outros orgãos, com o propósito de relativizar a miserável carreira interna de que diz orgulhar-se à qual, afinal, o FCP, tanto deve. Não se compreende esta estranha dualidade, competência lá fora, incompetência cá dentro, a não ser que a primeira seja causa da segunda.
Enfim, também não entendo os encómios que lhe foram dirigidos na BTV, na tertúlia do Hélder conduto de hoje, onde se incluía o Calado, o Rogério Matias, o Valido e um ilustre convidado cujo nome não recordo. Não acredito que estivessem a ser sinceros; apenas, politicamente corretos. Pedro Proença é ambicioso e deve ter algum lugar de relevo na UEFA ou na FIFA, bem apadrinhado. Afinal, dá muito jeito ter nas competições uefeiras macios adversários e árbitros amigos; daqueles que às vezes erram...humanamente, a nosso favor. Mas...podemos tirar o cavalo da chuva, que este é peão de outro cartel.
Pena é que não o acompanhem mais meia dúzia de colegas; dos que têm andado por aí a transformar o futebol num lamaçal, destruindo o trabalho de muita gente abnegada.
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