(Depois do Banho, Pierre Auguste Renoir)
No entanto, não há razão para excessos; a equipa da luz nem passou a eliminatória nem ganhou qualquer dos jogos. Há que encontrar as causas e corrigi-las. Nos momentos críticos dos dois jogos houve falhas defensivas fatais; em Munique o extremo do Bayern centrou sem oposição e Vidal, no eixo da área, cabeceou sem opositor. Lindelof, que foi compensar o André Almeida, devia ter pressionado o adversário, obrigando-o a soltar a bola incondicionalmente, em vez de ficar expectante no limite da área. Em Lisboa, no lance do primeiro golo dos alemães, defesas centrais e trinco mobilizaram-se para o lance que se desenvolvia com perigo pela esquerda deixando a cabeça da área completamente desguarnecida. Esse espaço deveria ter sido preenchido por um centrocampista ou mesmo avançado. Não foi. O resultado foi o empate. No lance do segundo golo bávaro a defesa manteve-se parada deixando os avançados atacar a bola sem oposição; pareceu-me que estavam a marcar à zona e, quanto a mim, não deviam; não há tempo de reação nem eficácia de um defesa parado perante o avançado que vem lançado. Também no capítulo ofensivo faltou capacidade de controlo da ansiedade, especialmente por parte de Jonas e Mitroglou , em Munique, mas também de Jimenez e Luca Jovic em Lisboa, nos excelentes momentos de concretização que se proporcionaram; Jimenez, aliás, concretizou de forma exuberante a primeira oportunidade que teve, demonstrando ser talhado para os grandes jogos e momentos decisivos.
Por contraste, na equipa do Bayern, todos os jogadores no terreno, e talvez até no banco, com bola ou sem ela, estão sempre em jogo, fazendo marcações, fechando linhas de passe e fazendo as compensações. Por várias vezes assistimos ao recuo de médios ou avançados para a cabeça da área; zona crítica para onde fatalmente, em grande parte dos casos, a bola ressalta depois de rechaçada pelas defesas. Aí esteve a principal diferença; na concentração coletiva permanente. E claro em Arturo Vidal; o homem dos sete instrumentos, o faz tudo!, defende à frente, defende atrás, distribui jogo, ataca pelos dois flancos e pelo meio e...faz golos decisivos. Sem ele, a equipa encarnada poderia ter prosseguido na prova. Um exemplo para Renato Sanches ver e meditar.
Apesar da superioridade, embora marginal, dos alemães, o Benfica tem razões de queixa das equipas de arbitragem, que cometeram erros grosseiros...e não deviam. Qualquer das faltas em causa foi suficientemente definida. A Direção dos encarnados, sem espalhafato, deve pedir satisfações ao comité de arbitragem da UEFA, ao que julgo saber, infestado de portistas.
Força, Benfica!
Por contraste, na equipa do Bayern, todos os jogadores no terreno, e talvez até no banco, com bola ou sem ela, estão sempre em jogo, fazendo marcações, fechando linhas de passe e fazendo as compensações. Por várias vezes assistimos ao recuo de médios ou avançados para a cabeça da área; zona crítica para onde fatalmente, em grande parte dos casos, a bola ressalta depois de rechaçada pelas defesas. Aí esteve a principal diferença; na concentração coletiva permanente. E claro em Arturo Vidal; o homem dos sete instrumentos, o faz tudo!, defende à frente, defende atrás, distribui jogo, ataca pelos dois flancos e pelo meio e...faz golos decisivos. Sem ele, a equipa encarnada poderia ter prosseguido na prova. Um exemplo para Renato Sanches ver e meditar.
Apesar da superioridade, embora marginal, dos alemães, o Benfica tem razões de queixa das equipas de arbitragem, que cometeram erros grosseiros...e não deviam. Qualquer das faltas em causa foi suficientemente definida. A Direção dos encarnados, sem espalhafato, deve pedir satisfações ao comité de arbitragem da UEFA, ao que julgo saber, infestado de portistas.
Força, Benfica!
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