SENHOR;
EU NÃO SOU DIGNO DE QUE ENTREIS NA MINHA MORADA,
MAS DIZEI UMA PALAVRA E MINHA ALMA SERÁ SALVA!
Que Francisco seja transcendente na simplicidade, que é a essência da mensagem de Cristo. À simpatia, prefiro humanidade! Curioso; recordo as palavras de Saramago, incréu convicto e anticlerical, que, um dia, a propósito de uma obra sua recém-editada — que não recordo — referiu tratar da necessidade de cada um se preocupar com o outro através da expressão: ” e você quem é?”.
Ora este é um requisito cada vez mais necessário nos tempos atuais.A verdade é que, cada um de nós, passa a vida a tentar dizer quem é, de múltiplas formas, seja buscando a distinção seja a comiseração. Raramente olhamos quem temos à frente e fazemos a pergunta redentora; “e você quem é?”; aquela pergunta por que ansiamos que nos seja feita, sobretudo nos momentos de solitária angústia e dor.
Ora este é um requisito cada vez mais necessário nos tempos atuais.A verdade é que, cada um de nós, passa a vida a tentar dizer quem é, de múltiplas formas, seja buscando a distinção seja a comiseração. Raramente olhamos quem temos à frente e fazemos a pergunta redentora; “e você quem é?”; aquela pergunta por que ansiamos que nos seja feita, sobretudo nos momentos de solitária angústia e dor.
A um Papa, a uma Igreja, não se pede que seja apenas simpático (a), mas que tenha essa capacidade de fazer sentir a cada um que a redenção é possível; que é possivel desfazer os nós da alma, da consciência através da solidariadade e do amor ao próximo contidos na mensagem de Cristo.
Pede-se que reconstrua a igreja segundo os preceitos Cristãos, eliminando o fausto e a ofensiva ostensividade, que a tem caracterizado o mundo eclesiástico.
Por mim, gostaria de o (os) ver sair dos clautros religiosos “para a rua”; buscando o olhar dos famintos de pão, de esperança e de afeto, capaz (es) de um afago, não ao cidadão indistinto, longínquo, informe na massa anónima, mas àquela, àquela, mesmo em frente, em qualquer lado; católico ou não, cristão ou não. Jesus Cristo a todos, indistintamente, abriu os braços, mostrando o caminho; crentes, ímpios e blasfemos.
É esta a força do Cristianismo. Foi esta a força motriz do mundo ocidental como o conhecemos hoje. É na relativização dos valores Cristãos, quanto a mim e pelos vistos, quanto a Frei Bento Domingues e Vaclav Havel, que radica a causa primordial da atual crise.
Qual comandante da velha nau, espero que, Francisco, seja capaz de medir a altura do sol e corrigir o rumo na direção do porto, que todos nós, de uma ou outra forma, explícitamente, impícitamente ou secretamente, aspiramos.
Benvindo Francisco!
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