23 de Abril, 01h00, in CM
No
balanço da importante jornada 26, o presidente do FC Porto resumiu o
seu estado
de espírito perante repórteres solícitos com o augúrio de um
belo futuro para o árbitro
João Capela. E assim, na sua visão pessimista
do próximo futuro do Benfica, o
máximo dirigentedo atual campeão
aproveita a boleia do mal-estar leonino para
etiquetar o título.
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Seria
mais difícil reconhecer o mérito da equipa de Jorge Jesus que, num dos
seus piores jogos da temporada, chegou e sobrou para um Sporting de
outro campeonato. Na complexa contagem dos penáltis não assinalados,
meio País tenta ignorar a diferença abissal de classe entre as duas
equipas lisboetas e será mesmo a única zona irredutível em condescender
que os lances capitais do dérbi foram os dois espetaculares golos, em
particular o segundo, que anda em tournée mundial há 24 horas como um
dos mais belos do ano.
Sim, tal como João Capela,
também se pode afirmar com toda a segurança que Gaitán, entre outros
jogadores do Benfica, terá um belo futuro, mais cedo do que os jovens
lançados por Jesualdo Ferreira, aos quais faltam os três ou quatro anos
de trabalho dedicado com um treinador estável e responsável.
O
FC Porto recuperou muito bem da derrota na Taça da Liga e também não
deve temer o futuro, pela qualidade da sua equipa--base, embora precise
claramente de subir o nível dos seus reservistas para aqueles jogos em
que Fernando, Lucho, Moutinho ou Jackson não estejam tão bem. Em Moreira
de Cónegos, estiveram ótimos, e isso fez toda a diferença, muito mais
do que um penálti ou outro por assinalar.
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