Desporto

segunda-feira, 8 de abril de 2013

Olhanense-Benfica (0-2)

Mais um obstáculo ultrapassado, com menor dificuldade do que a que era anunciada, especialmente quando se soube da nomeação do àrbitro Hugo Miguel - um dos obreiros do campeão transato - e do alegado jantar do Presidente do Olhanense, na cidade do Porto, no restaurante de um familiar de Reinaldo Teles na véspera do jogo. Ná; ali havia marosca!

Manuel Cajuda é um homem sério e um dos Treinadores que mais sabe de futebol. Ainda por cima é Benfiquista! Temia-o. Acresce que, tradicionalmente temos dificuldades em Olhão, sobretudo depois do estreitamento de relações dos Dirigentes deste clube com os do Porto, que têm procurado transformar aquela cidade num centro de difusão do anti-Benfiquismo, como têm pretendido fazer em Braga.

O Olhanense queria o pontinho da ordem - devia alterar-se o atual sistema de pontuação que atribui 1 ponto às equipas antes mesmo de nada terem feito no plano competitivo -, como tal, montou o autocarro de primeiro andar frente à sua área, fechando os caminhos da baliza graças há sua superioridade numérica dentro e nas imediações da área. Pensei; como é que raio pode o nosso futebol ser competitivo se grande parte das equipas se limita a tentar impedir o adversário de jogar? E como sobreviverá o futebol nestes preparos?
O certo é que, apesar disso, o Benfica criou claras oportunidades de golo inconcretizadas ainda na primeira parte, nomeadamente por Lima e Sálvio. Quanto ao Olhanense, nem sequer fazia pressão alta! Sem bola, todos os atletas recuavam para bem dentro do seu meio-campo. Queriam o pontinho, o pontinho que talvez lhes garantisse o pagamento do resto dos salários e a esperança da manutenção.
A ansiedade ia-se instalando em casa, sobretudo pela desconfiança relativamente ao árbitro, que já tinha perdoado aos de Olhão uma falta para grande penalidade cometida mesmo nas suas barbas e fazia vista grossa ao jogo marginal dos seus atletas.
Foi Sálvio que abriu a muralha com um excelente remate cruzado, saltitante e colocado, efectuado entre três defesas, surpreendendo Bracalli, enquanto eu pedia para endossar o esférico ao extremo direito prevendo, erradamente, a eminência da perda da bola. Um cruzamento tipo carambola de Lima colocou o esférico ao alcance de Matic, que, de pé esquerdo, executou um fantástico remate rasteiro, em arco convexo, fazendo o esférico entrar rente ao 1º poste, para desespero de Bracalli, que bem queria fazer um mimo ao seu clube, o Porto.
Tudo acabou em bem, com mais uma ou duas oportunidades para aumentar a contagem. A equipa está serena, concentrada, consciente das suas capacidades. André Almeida, desempenhou a posição de Melgarejo, sem comprometer.
A eauipa de arbitragem cometeu alguns erros que não tiveram, mas poderiam ter tido influência no resultado!
 

 

Muito bem! Força Benfica!

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