O processo do Apito Dourado mostrou o que todos já sabíamos mas não podíamos afirmar em público, Pinto da Costa e Valentim Loureiro, eram os grandes manipuladores dos bastidores da bola, ficando assim clarificada a causa do padrão dos recorrentes erros dos juízes de campo bem como a lógi das promoções dos mesmos à categoria de "destacados" internacionais. Na verdade, ao observador do futebol, não era necessária grande sagacidade para perceber o que se passava dentro do campo, além do jogo.
O facto é que, sempre entendi que tais personagens constituíam apenas a parte visível de um poderoso e multifacetado grupo de interesses - políticos e económicos - que usa o FCP como alavancamento dos seus propósitos de expansão e domínio, a ponto de propiciar a subjugação de uma cidade, nomeadamente dos restantes clubes e partidos políticos locais, aos interesses daquele.
O facto é que, sempre entendi que tais personagens constituíam apenas a parte visível de um poderoso e multifacetado grupo de interesses - políticos e económicos - que usa o FCP como alavancamento dos seus propósitos de expansão e domínio, a ponto de propiciar a subjugação de uma cidade, nomeadamente dos restantes clubes e partidos políticos locais, aos interesses daquele.
O jornal Diário Económico de 10 de Setembro de 2013, noticia na sua pág. 3 que o BCP e o BES estão em vias de assinar um memorando de entendimento com Joaquim Oliveira com vista a mudar a estrutura accionista da Controlinveste. De acordo com o modelo em negociação, que parece envolver investidores angolanos, a dívida será reduzida em cerca de 70 %, passando de cerca de 230 milhões de euros para cerca de 64 milhões, sendo que, os angolanos, exigem redução daquela a 40 milhões.
Se é certo que o BES não recorreu a financiamento do Estado para recapitalização, já o BCP beneficiou de financiamento público da ordem dos 1300 milhões de euros, salvo erro (teve um prejuízo no 1º semestre deste ano da ordem dos 500 ME e prepara-se para fechar cerca de 100 balcões e despedir cerca de 1250 trabalhadores até 2015)! Apoio este destinado a colmatar grande parte das graves irregularidades que por lá aconteceram e são, hoje, do domínio público! Apoio, que tanta falta tem feito ao relançamento da nossa economia e que, certamente, todos iremos pagar com língua de palmo (salvo seja)! Como é possível que o Banco de Portugal e o Estado, consintam num disparate destes? Como é possível este insulto aos Portugueses?
É possível, exatamente, pela mesma razão que tem sido possível, ano após ano, década após década, consentir no esbulhamento desportivo que tem sido infligido ao Benfica, como se este tivesse que espiar, sem protestos, as mal feitorias do regime anterior a título da pretensa credibilização desta decepcionante democracia.
Foram precisamente aquelas duas entidades, BES e BCP, que congelaram as contas do Benfica no tempo de Vale e Azevedo, quando este denunciou o contrato de direitos desportivos do clube com a Olivedesportos, ameaçando matar à nascença o "império" de Joaquim Oliveira que veio a ser o principal suporte do domínio e difusão do portismo, no desporto e na comunicação social, e que, associado a outros poderes, ameaça "colonizar" o país!
BES, BCP e GOVERNO; está aqui o sistema! Pinto da Costa, não passa de um "parvo alegre"(salvo seja), quanto a mim, sociopata, sedento de glória pessoal, obcecado pelo sucesso do Benfica, incapaz de perceber a essência daquela, eterno ignorante!
Não tenho a menor dúvida de que, sem influência política - apartidária, diga-se -, o Benfica não conseguirá emergir do colete de forças em que se encontra, apesar dos extraordinários esforços da atual Direcção. E não me digam que tal é anti-ético pois reside no argumento político, desavergonhadamente explícito, a força do FCP, constituindo um dos grandes paradoxos do regime, que se afirma justo, sendo, afinal, discriminatório, nomeadamente no desporto, à guisa dos velhos regimes "fascistas" que tanto afirmam repudiar.
Não tenho a menor dúvida de que, sem influência política - apartidária, diga-se -, o Benfica não conseguirá emergir do colete de forças em que se encontra, apesar dos extraordinários esforços da atual Direcção. E não me digam que tal é anti-ético pois reside no argumento político, desavergonhadamente explícito, a força do FCP, constituindo um dos grandes paradoxos do regime, que se afirma justo, sendo, afinal, discriminatório, nomeadamente no desporto, à guisa dos velhos regimes "fascistas" que tanto afirmam repudiar.
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