Refere o articulista, cujo nome não consegui descortinar, que, o SCP, não só é a equipa mais concretizadora da Liga, como também a mais faltosa, contabilizando um total de 118 faltas - média de 16,85 por jogo - e a que menos cartões averbam os seus jogadores na mesma competição.
Nada que me espante. Infelizmente, o SCP está à beira da insolvência; basta atentar no resultado da época anterior - - 35,5 ME - e no orçamento para a atual - défice da mesma ordem! O SCP, com a estrutura económica atual não consegue gerar recursos suficientes para sustentar a exploração corrente, nem tão pouco amortizar a dívida galopante! Tal foi o resultado da estratégia suicida e desleal de José Roquete que acreditou no "canto de sereia" de Pinto da Costa, que visava ganhos de massa crítica para os dois clubes consequente da destruição do Benfica.
O Belenenses, um dos históricos do futebol nacional, tal como muitos outros clubes , já está controlado por gente afeta ao FCP. O SCP, com Bruno Carvalho, parece decidido a sair das garras do dragão. Um dos propósitos da subida competitiva do Braga consiste, precisamente, em afastar os clubes de Lisboa das gordas receitas proporcionadas pelas participações na liga dos Campeões, conduzindo-os à insolvência, como esteve prestes a acontecer, também ao Benfica.
O caso é que, os principais credores do SCP, igualmente financiadores e sócios da Sportinvest , parece terem mexido no tabuleiro do futebol após terem acordado um plano de reestruturação financeira do clube, cujo sucesso depende do êxito desportivo deste. Assim, além de uma forte injeção de motivação, beneficiou também o SCP, até agora, de um calendário favorável e de vistas grossas por parte das equipas de arbitragem, que lhes permitiu alguma vantagem pontual graças a decisões calamitosas, nomeadamente, em relação ao Benfica.
Ora um dos métodos mais de corrupção mais soft é precisamente este: um elevado rácio de faltas por cartão - que tem sido continuadamente apanágio quase exclusivo do Porto e do Braga -, induz nos beneficiados um modelo de jogo mais agressivo e nos seus adversários ação mais contida. Isto, por si só, é suficiente para provocar diferenciação entre duas equipas do mesmo nível; contudo, associado a uns foras de jogo decisivos mal tirados e outras manigâncias, é garantia de sucesso, como tem sido, afinal, o paradigma do alegado êxito portista.
Constitui, esta, mais uma adversidade que o Benfica terá de vencer, por maioria de razão agora, que o sistema já tem em marcha o processo que há-de conduzir à substituição de Mário Figueiredo da Presidência da LPFP por mais um Yes-Man, e que tudo fará para afastar o clube da participação na próxima Liga dos Campeões.
Ah; como é previsível o futebol em Portugal!
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