Desporto

domingo, 6 de julho de 2014

Mário Figueiredo resiste!

Parece que "o sistema" está com grande dificuldade em expulsar Mário Figueiredo da LPFP!, a providência cautelar apresentada pelo Vitória de Guimarães e pelo Estoril Praia caducou por falta de apresentação do processo principal no prazo previsto na lei; 15 dias. Portanto, definitivamente, Mário Figueiredo mantém-se no cargo. E ainda bem, visto que tem um bom projeto para o futebol e para os clubes, tem competência jurídica abundante e, sobretudo, tem coragem para enfrentar os poderes instalados que parasitam clubes e adeptos. Porém, "o sistema" não esmorece; falhada a tentativa administrativo-jurídica, avança o estrangulamento financeiro agora pela mão da FPF que avançou com um processo de execução cível o qual poderá conduzir à penhora de património e receitas da Liga, consabido que é a quebra de financiamento por parte do histórico patrocinador, agora ameaçado pela possibilidade de perda de exclusividade num chorudo negócio monopolista que ameaça perpetuar-se, com reflexos na ordem desportiva nacional. Estranhamente, ou nem por isso, a ERC tarda em dar resposta à denúncia-participação apresentada por parte da Liga relativamente à situação de monopólio e abuso de posição dominante relativamente aos direitos desportivos dos clubes. Oxalá Mário Figueiredo continue a sua luta pela credibilização e progresso do futebol e dos clubes, sem se intimidar pelas constantes e múltiplas pressões de que é vítima, ao contrário do que se passou com Hermínio Loureiro, o qual, sob ameaças verbais publicamente relatadas, abandonou os seus colegas de direção à sua sorte refugiando-se no poder autártico, recentemente ocupando lugar de relevo na FPF, finalmente, sob as asas do "confortável" sistema. Oxalá os clubes percam o medo, acreditando no seu potencial e na transparência como fontes de promoção da competitividade, indispensável ao progresso da modalidade.

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